17.07.2020 às 08:46h - atualizado em 17.07.2020 às 09:02h - Agricultura
O casal Isolde e Elói Bohnenberger, e suas filhas são moradores da comunidade de Taipa Alta, Iporã do Oeste. Conforme o produtor, a produção de melado foi uma atividade herdada dos seus pais.
Ele cita que são várias etapas até a produção do melado em si, como o plantio da cana, o corte, a limpeza, a moagem e o cozimento da garapa por cerca de três horas, e ainda o resfriamento.
A parte verde da cana serve de pasto para o gado e o bagaço após a moagem é usado como adubo na roça. Elói destaca que com o tempo e a prática o produtor acaba identificando o ponto certo de cada etapa da produção, a exemplo do momento de tirar a garapa do cozimento para esfriamento do melado.
A família conta com um motor elétrico para a etapa do resfriamento, o que anteriormente era feito de forma manual.
O melado é produzido principalmente no inverno, e para sua melhor conservação, a orientação é manter o produto resfriado.
A produção de melado é vendida para vizinhos e familiares. A esposa Isolde Bohnenberger conta que o melado é consumido no pão, e também usado na confecção de panificados diversos, como bolacha.
A agricultora cita que o produto, feito de forma orgânica, traz vários benefícios para a saúde.
Rico em ferro, o melado previne anemia e é bom para o coração. Contém cobre, que contribui para a absorção e uso adequado de ferro no corpo, além de auxiliar na saúde da pele e do cabelo. Também é rico em cálcio e magnésio, que contribuem para o crescimento e o desenvolvimento dos ossos, sendo uma boa opção de consumo para quem sofre com a osteoporose e outras doenças ósseas.
Outros nutrientes do derivado da cana são o potássio, que ajuda no funcionamento dos sistemas neurológico, cardiovascular, digestivo e nervoso e ainda é um antioxidante eficiente na prevenção de doenças cancerosas.
Foto(s): Jornei de Souza
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