17.06.2025 às 19:43h - Geral

Dívida entre suspeito e jovem morto por envolvimento com bets em SC era de R$ 3 mil

Ricardo Orso

Por: Ricardo Orso São Miguel do Oeste - SC

 Dívida entre suspeito e jovem morto por envolvimento com bets em SC era de R$ 3 mil
Foto: Redes sociais e Polícia Civil

O suspeito de ser o mentor do assassinato do jovem Arthur Seemann Grisson, de 21 anos, em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, devia cerca de R$ 3 mil para a vítima, segundo a Polícia Civil. A dívida teria sido o principal motivo do crime, que aconteceu na noite da última sexta-feira (13), já que o suspeito queria acabar com a pendência e conseguir mais dinheiro.

De acordo com o delegado Anselmo Cruz, da Delegacia de Roubos e Antissequestro (Dras), o suspeito e outros dois homens sequestraram Arthur no Centro de Florianópolis, depois de uma festa em um prédio residencial nas imediações da rua Trompwsky. Ele foi forçado a fazer transferências bancárias a partir da própria conta, enquanto os criminosos dirigiam pela região, passando por São José, Palhoça e, então, chegando a Santo Amaro da Imperatriz, depois de cerca de três horas.

Segundo o delegado, o único contato da vítima com outras pessoas a partir do sequestro foi para pedir quantias de dinheiro, já que ele estava sob ameaças. Em uma área isolada, próxima ao Rio do Braço, Arthur foi morto a tiros.

Envolvimento com bets

A investigação aponta que Arthur e o principal suspeito faziam parte de grupos de apostas online e poker presencial. Cinco homens, com idades entre 20 e 24 anos, foram presos ao longo do sábado (14) e da madrugada de domingo (15), suspeitos de envolvimento no crime. Um adolescente de 15 anos também foi apreendido.

Três dos homens envolvidos foram presos pela polícia por sequestrar e assassinar a vítima. Já outros dois foram detidos por terem auxiliado na movimentação dos valores subtraídos por meio de suas próprias contas bancárias.

De acordo com o delegado Anselmo, todos foram autuados em flagrante por extorsão mediante sequestro, agravada pela morte da vítima, em crime que prevê pena de 24 a 30 anos de reclusão.

Fonte: NSC Total

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