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Osni de Souza está há oito anos na Paróquia Nossa Senhora das Mercês, de Iporã do Oeste, do total de nove percorridos desde a ordenação, no dia 15 de dezembro de 2012. Natural de Galvão, município do Sul de Santa Catarina, onde a família dele reside, Osni foi convidado para o Missionário Coração de Jesus em Francisco Beltrão ainda no início dos anos 2000, e em seguida foi para o propedêutico na Diocese, entre 2003 e 2004.

O religioso ainda contabiliza no currículo a experiência com o padre José Hentges, em Tunápolis, seguido do curso de Filosofia, por três anos e meio, e Teologia, por quatro anos, em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Osni de Souza participou de várias pastorais e áreas de trabalho, o que ele atribui a um desejo que surgiu do próprio padre. Ele destaca que a família e a comunidade também o apoiaram, e convida os jovens a assumirem essa missão.

O primeiro ano da caminhada sacerdotal do padre Osni foi na Paróquia São Cristóvão, em Chapecó. Ele lembra que na época, em 2013, o maior município do Oeste catarinense já era enorme, e que precisou enfrentar o medo de aprender a conduzir o carro da paróquia numa cidade bastante movimentada.

TRAJETÓRIA NA PARÓQUIA DE IPORÃ DO OESTE

Quando já se sentia mais tranquilo para dirigir, Osni de Souza foi transferido para a Paróquia Nossa Senhora das Mercês, de Iporã do Oeste. Ele recorda que na época o padre Alcido não estava bem de saúde, e como Osni era conhecido dele, foi convidado para ajudar na paróquia. Osni de Souza lembra que não veio para assumir a paróquia e que acompanhou Alcido por três anos, quando enfim teve que comandar os trabalhos por conta de uma doença do padre.

Osni revela que no início se assustou com a missão de assumir a paróquia: “Deu uma pane em mim, porque tive que assumir por conta, por vários meses, até perdi a voz na época, porque nunca havia me acontecido de assumir a paróquia sozinho. Depois de alguns anos, fui nomeado pároco da paróquia. É um desafio, porque você tem que dar um norte, as coisas partem de você, orientações, conversas, como fazer formações, a pastoral...", detalha.

Osni de Souza também assumiu a parte administrativa e ministerial da paróquia de Iporã do Oeste e lembra que sempre foi um questionador dentro da secretaria e das comunidades, embora isso tenha gerado alguns atritos. O padre reitera que sempre se preocupou com o andamento das atividades da paróquia e para que tudo funcionasse com transparência, especialmente na parte administrativa.

Quanto à pastoral, Osni de Souza enfatiza que sempre buscou incentivar tanto as pequenas quanto as grandes comunidades. Uma das ações foi buscar constantes orientações com a Diocese, junto com os materiais necessários, e deixar a paróquia e as lideranças por dentro do que acontece.

O padre expressa carinho especial pelas comunidades e lideranças de Iporã do Oeste: "Sempre procurei passar o exemplo de um bom pai, que cuida bem dos seus filhos. Guardo todas as experiências como padre, a minha base como padre sai daqui [Iporã do Oeste] e vai para outras paróquias. O Amor de Cristo nos Uniu e une todas as pessoas. Deus abençoe os paroquianos e a missão continua", finaliza.