16.09.2021 às 15:16h - atualizado em 16.09.2021 às 15:21h - Educação
Cresce a mobilização para conter a evasão escolar. Situação ganhou mais destaque após Audiência Pública promovida pela Alesc na segunda-feira, 13.
O objetivo é mobilizar várias entidades no combate à evasão escolar. Conforme a deputada Marlene Fengler, é preciso ações do governo estadual, tendo a Assembleia Legislativa como participante ativa, além do envolvimento do Ministério Público, Fecam e Tribunal de Contas.
A deputada diz que o Ministério Público tem papel fundamental pela sua atuação nas causas de interesse da sociedade. Já a Fecam tem influência em todos os municípios de Santa Catarina.
O tribunal de Contas fiscaliza a correta aplicação dos recursos e os programas desenvolvidos na área da educação. A parlamentar também cita a importância da atuação das secretaria municipais da educação e conselho tutelar.
A Audiência Pública teve objetivo de esclarecer os dados sobre a evasão escolar para definir ações por parte dos municípios e governo do estado. Segundo Marlene Fengler, a situação de 22 mil crianças e adolescentes em idade escolar e que estão fora da sala de aula, é alarmante. Ela diz que é preciso mudar esta realidade e garantir acesso e qualidade na educação.
Para a deputada, é preciso garantir um futuro melhor para as crianças para que possam ter opções de formação acadêmica e acesso ao conhecimento. A parlamentar cita que a escola é um ambiente de convívio social, onde os alunos podem aprender limites, valores humanos, disciplina, cidadania e ainda promover a inclusão.
Marlene reforça que um espaço tão rico, como é a escola, não pode ser negligenciado e ter crianças e adolescentes fora deste ambiente.
A pandemia está entre os fatores que influenciaram no aumento na evasão escolar. A deputada Marlene Fengler lembra que Santa Catarina é referência nos índices da educação. Ela ressalta ainda que os municípios do Extremo Oeste possuem indicadores acima da média na qualidade da educação.
Marlene chama a atenção que são frequentes os relatos das escolas e conselhos tutelares sobre ausência de alunos em sala de aula. No período de isolamento social a situação se agravou devido a dificuldades que muitos alunos tiveram no acesso à internet e tecnologias usadas para repassar os conteúdos.
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