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Santa Catarina possui baixo volume de exportação para os Estados Unidos e a tarifa de 50 por cento imposta pelo governo americano não deve gerar prejuízos na exportação de carne suína de Santa Catarina. Conforme o Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Losivanio Luiz de Lorenzi, existe preocupação, mas ela não é tão grande. Ele informa que de janeiro a julho o estado exportou sete mil e 700 toneladas para os Estados Unidos, mil e 100 toneladas por mês, um volume considerado pequeno em comparação a outros mercados. Segundo De Lorenzi , são produtos de valor agregado, nobres e que estão em falta para outros mercados internacionais. Nestes cenários, as empresas conseguem redirecionar exportações para outros países.

O Presidente da ACCS afirma que o valor do suíno pago ao produtor independente apresentou redução em julho, porém já teve recuperação em agosto. Losivanio Luiz de Lorenzi reconhece que vendendo produtos para os americanos, por consequência o mundo inteiro aprova, com isso a exportação para os Estados Unidos abre outros mercados. O Presidente da ACCS esclarece ainda que não é uma questão sanitária e sim de tarifas e isso não deve afetar a credibilidade brasileira e especialmente de Santa Catarina para venda a outros mercados. Conforme De Lorenzi, Santa Catarina e o Brasil seguem batendo recorde de exportações de carne suína, tendo como base as questões sanitárias favoráveis.

Suinocultor segue com boa margem de lucro e este cenário deve ser mantido. Segundo o Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, o mercado nacional está aquecido, pois o consumidor confia na qualidade da carne suína. Losivanio Luiz de Lorenzi, afirma que a ACCS segue acompanhando de perto o cenário nacional e também a movimentação de outros países em relação a tarifas impostas pelos Estados Unidos. De Lorenzi considera que não existe projeção de baixa significativa no valor da carne bovina e com isso não terá migração do consumo de carne suína para a carne bovina.