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A casa amarela, localizada na esquina rua Paraná com a Maranhão, no centro, chama atenção há seis décadas.

Cladis Seffrin Brambilla, uma das filhas do pioneiro Arlindo Seffrin, relata que a moradia foi construída por ele mesmo há cerca de 58 anos com uso de tijolo maciço e sem concreto. A construção foi considerada um marco na época, inclusive com uma Lei que isentou o imóvel do pagamento do IPTU por dez anos.

Dos dez filhos, Cládis e Sérgio nasceram no local. Ela afirma que, após o falecimento da mãe Dona Hilda, o irmão decidiu comprar a parte dos outros herdeiros justamente para promover a restauração da residência em homenagem aos pais.

A estrutura, assim como a cor amarela, foi mantida. O assoalho foi feito com madeira de pinheiro. Houve apenas a renovação da instalação elétrica. Ela lembra que seu pai ajudou ativamente na colonização. A moradia é bastante conhecida no município. Logo após a conclusão, a casa deve ser alugada. Mas, há possibilidade de que os próprios herdeiros ocupem o local.