15.09.2021 às 10:00h - Vacina
Uma dose de reforço a toda a população não é "apropriada" neste ponto da pandemia da Covid-19 devido à elevada eficácia das vacinas atuais na prevenção de casos graves da doença, incluindo a variante delta do novo coronavírus, segundo um estudo internacional publicado nesta segunda-feira, 13, pela revista The Lancet.
A pesquisa, conduzida por uma equipe internacional que inclui cientistas da Organização Mundial da Saúde e outras instituições, examinou dados de todos os ensaios clínicos e estudos observacionais publicados.
Com base na análise, os especialistas constataram que as vacinas existentes "permanecem altamente eficazes contra doenças graves", incluindo as produzidas pelas variantes de maior risco.
De acordo com uma média de resultados de estudos de observação, a vacinação atual mostra 95% de eficácia contra doenças graves, tanto nas variantes delta como alfa, e 80% de eficácia contra a infecção por qualquer uma das variantes.
Em todos os tipos e variantes de vacinas, a proteção é mais elevada contra doenças graves do que contra doenças leves, segundo os cientistas.
Os especialistas salientam que mesmo que os anticorpos contra o vírus nas pessoas vacinadas diminuam com o tempo, isto "não significa necessariamente uma redução na eficácia das vacinas contra doenças graves".
Os especialistas dizem que se as vacinas de reforço forem eventualmente utilizadas, as circunstâncias específicas e os grupos populacionais em que os benefícios são superiores aos riscos terão de ser identificados.
Fonte: R7
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