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"Novas realidades, novas tecnologias": este será o tema do Seminário Regional da Suinocultura que será em São João do Oeste, no dia 24 de junho. O evento é itinerante na região e neste ano volta ao município em virtude de um trabalho que está sendo feito na questão ambiental.

O Seminário será realizado pela Associação dos Criadores de Suínos de São João do Oeste e o Núcleo Regional do Extremo Oeste Catarinense. Conforme o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Rogério Rech, cresce a importância do debate para a correta destinação dos dejetos suínos com aproveitamento na geração de energia. São João do Oeste possui vários projetos e quer aproveitar o seminário para fortalecer o envolvimento dos suinocultores do aproveitamento de dejetos em geração de energia.

O Seminário vai ocorrer na Sociedade Aliança, com início às 9 horas com palestra sobre suinocultura integrada do Oeste de Santa Catarina, desafios e oportunidades, com Anderson de Queirós, de Chapecó.

O secretário da Agricultura chama atenção para um painel sobre tecnologias do biogás, créditos de carbono e iniciativas de sucesso no tratamento coletivo de dejetos. A abordagem será com profissionais de Cascavel, Francisco Beltrão e Salgado Filho, municípios do oeste do Paraná que são referências em tecnologias na suinocultura. Segundo Rogério Rech, a 21ª edição do seminário regional da suinocultura surge com grande importância em virtude da necessidade de um debate mais amplo e profundo sobre a expansão da atividade, sua importância econômica e os impactos no meio ambiente.

O Secretário de agricultura de São João do Oeste avalia que a suinocultura merece uma atenção especial pela importância econômica que possui no município. A criação de suínos é responsável pelo maior percentual no movimento agropecuário. Rogério Rech ressalta que os problemas ambientais devem ser sanados para ter equilíbrio na atividade. Cita ainda que o crescimento é constante, principalmente com ampliações de granjas já existentes no município.

Rogério Rech informa que são 112 suinocultores na atividade comercial em São João do Oeste. No ano passado, a atividade teve crescimento superior a 20% e movimentou mais de R$ 300 milhões de reais, representando 47% do movimento agropecuário do município.