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O município de São Miguel do Oeste já contabilizou nos primeiros quatro meses de 2023, quase 400 focos do mosquito transmissor da dengue.

De acordo com o coordenador de Endemias da Secretaria de Saúde de São Miguel do Oeste, Renério Dill, nesses primeiros quatro meses de 2023 o município já encontrou quase 400 focos do mosquito transmissor da dengue, sendo, ao todo, 394 focos até a última semana. Já o número de casos confirmados é de 11 moradores neste ano.

Segundo ele, é fundamental que a população mantenha os cuidados para que a situação não fique crítica, como a que foi registrada em 2022, já que o momento atual é propício para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, visto a intensa variação de temperatura, aliado ao clima instável.

Por conta disso ele reforçou que o cuidado é extremamente importante tanto nas residências quanto nos locais de trabalho, evitando o acúmulo de água parada.

Renério Dill lembrou que na comparação com o ano passado, o momento atual é bem melhor, visto que na ocasião, o município era considerado em situação de epidemia de dengue, situação bem diferente da atual.

Para o profissional, São Miguel do Oeste está confortável em relação à dengue, porém, isso não significa abandonar os cuidados, haja visto que em todos os bairros já foram encontrados focos da dengue, sendo em maior quantidade no centro, e nos arredores da Avenida Willy Barth, como por exemplo, Andreatta, São Gotardo e Progresso e em menor quantidade nos bairros Salete e Agostini.

Ele disse que nos locais mais críticos, o número de armadilhas é maior que em outras localidades e salientou que os pontos mais comuns que são encontrados os focos são nas lonas diversas usadas para cobrir materiais, piscinas pequenas móveis, pneus, recipientes e similares.

Renério foi questionado sobre as notificações e explicou que quando são encontradas situações irregulares, o setor de Endemias elabora um termo de responsabilidade, relatando o problema e estabelecendo um prazo para que os ajustes sejam feitos. Caso isso não ocorra, ele detalhou que a situação é repassada para o setor da Vigilância Sanitária que acaba fazendo a notificação e caso seja necessário, é reportado para o setor de posturas.

O profissional falou ainda sobre o contêiner que é instalado nos bairros que serve para o descarte de eletrônicos, entulho de obras e similares, oportunizando um destino correto para os materiais.

Ele informou que até o próximo domingo, 21, o contêiner estará instalado no bairro Andreatta.

Sobre equipe e equipamentos, o coordenador citou que 20 profissionais atuam em diversos setores, sendo desde visitação até laboratório e coordenação e em relação aos veículos e equipamentos, o setor de Endemias possui veículos e materiais para fazer o fumacê, não dependendo nesses casos, de auxílio do estado.