15.05.2020 às 09:42h - atualizado em 15.05.2020 às 12:37h - São Miguel do Oeste
O município de São Miguel do Oeste já registrou, ao longo desses primeiros cinco meses de 2020, um alto número de focos do mosquito transmissor da dengue e também da doença. Ao todo, já são mais de 130 casos confirmados da doença e 321 focos em todo o município. Conforme dados da vigilância epidemiológica da secretaria de Saúde, todos os bairros já registram focos do mosquito transmissor da dengue.
Segundo a administradora do Cemitério Municipal São Miguel e Almas, Ivanete Povala, um dos locais que acabam concentrando um alto índice desses focos é o cemitério do centro da cidade. Ela afirmou que as famílias precisam se conscientizar e efetuar a limpeza das sepulturas no cemitério São Miguel e Almas.
De acordo com ela, muitos vasos acabam sendo abandonados e virando criadouros do mosquito da dengue. Ela destacou que é fundamental que as famílias tomem os cuidados devidos na hora de deixar flores no cemitério. Ivanete citou que cuidados como colocar cimento nos vasos, além de areia e a retirada dos plásticos que envolvem os vasos de flores são fundamentais para evitar a proliferação do mosquito no local.
A administradora lembrou que as coroas de flores deixadas em cima das sepulturas também devem ser evitadas nesse momento. Ela ressaltou que esse tipo de material deve ficar pendurado e não deixado em cima dos túmulos. Povala declarou que é de extrema importância que as famílias se desloquem até o cemitério e façam a limpeza necessária.
Questionada sobre o movimento das famílias nesse momento de pandemia, Ivanete disse que a circulação diminuiu consideravelmente, se intensificando um pouco no dia das mães, comemorado no último final de semana.
Ivanete Povala comentou que com a chegada do dia das mães os vasos de flores sem os devidos cuidados aumentaram no cemitério São Miguel e Almas. Ela ressaltou que a data levou muitas pessoas ao cemitério e a grande maioria deixou os vasos com plástico e com grande possibilidade de novos criadouros do mosquito da dengue.
Ivanete lembrou que existe também um grande acúmulo de água nas casinhas e que esses locais requerem um cuidado e manutenção maior. Ela ressaltou que apenas duas pessoas trabalham no cemitério e as mesmas acabam não conseguindo atender a demanda existente.
A administradora lembrou que o cemitério está aberto para visitação de segunda a sábado entre 8h e 18h.
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