15.04.2021 às 11:11h - atualizado em 15.04.2021 às 11:46h - São Miguel do Oeste

SMO possui uma das menores taxas de mortalidade por Covid de Santa Catarina

João Bresolin

Por: João Bresolin São Miguel do Oeste - SC

SMO possui uma das menores taxas de mortalidade por Covid de Santa Catarina

O município de São Miguel do Oeste atingiu, nesta quarta-feira, 14, o número de 82 casos ativos de covid-19, o melhor índice dos últimos cinco meses. Em relação à mortalidade, são 38 casos desde o início da pandemia. Considerando os dados de “óbitos por 100 mil habitantes”, que são utilizados para avaliar sob o mesmo parâmetro todas as localidades, São Miguel do Oeste possui o menor índice entre todos os municípios catarinenses de seu porte.

O estado possui, atualmente, 18 cidades com população entre 30 e 50 mil habitantes. O menor índice, de 94 óbitos por 100 mil habitantes, pertence a São Miguel do Oeste. A situação também é melhor do que em outros municípios de maior porte localizados no Grande Oeste, como é o caso de Chapecó, cujo índice atual é de 253 óbitos por 100 mil habitantes. Xanxerê, que tem pouco acima de 50 mil habitantes, está com um índice de 263 óbitos por 100 mil. Em Santa Catarina, a média é de 171, exatamente a mesma no País.

O prefeito, Wilson Trevisan, lamenta pelas vidas que se perderam, mas atribui o relativo bom desempenho de São Miguel do Oeste às medidas de enfrentamento à pandemia que foram adotadas desde o início, entre elas a criação do Comitê de Crise, que trabalhou sempre de forma técnica e independente, embasando a Administração Municipal para a tomada das melhores decisões. Outros fatores determinantes, para o prefeito, foram a atuação dos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde e da estrutura hospitalar existente na cidade.

Trevisan destaca, ainda, que o foco maior, no momento, é a vacinação da população. Cerca de nove mil doses já foram aplicadas, e o município dispõe dos recursos necessários para adquirir novas doses com recursos próprios e acelerar a imunização, caso isso seja possível. Atualmente, os fornecedores somente estão autorizados a vender para o Ministério da Saúde.

“Sabemos que a pandemia ainda está presente, e não podemos nos descuidar. As pessoas precisam continuar utilizando máscaras, higienizando as mãos e mantendo o distanciamento, para que consigamos superar este momento difícil o mais breve possível”, destaca.

Fonte: Ascom

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