14.10.2025 às 09:23h - atualizado em 14.10.2025 às 10:43h - Geral
O movimento de cargas e transações pela Aduana de Dionísio Cerqueira voltou a crescer em setembro de 2025. Apesar do aumento, os números ainda estão abaixo do que foi projetado para o novo Porto Seco.
Segundo dados divulgados pela Receita Federal em 9 de outubro, a corrente financeira (soma de importações e exportações) chegou a US$ 75,9 milhões em setembro cerca de R$ 420 milhões ao câmbio de R$ 5,53 do dia 12/10. Isso representa um crescimento de 16,95% em relação a agosto, quando o total foi de US$ 64,9 milhões.
As importações somaram US$ 41,1 milhões (R$ 227,2 milhões), o que representa 54,1% da corrente do mês. As exportações chegaram a US$ 34,8 milhões (R$ 192,7 milhões), com 45,8% do total.
No acumulado do ano, a corrente financeira já alcança US$ 619,8 milhões (R$ 3,42 bilhões). Se o ritmo continuar, 2025 deve fechar com US$ 826 milhões (R$ 4,56 bilhões), ainda abaixo do recorde de 2024, que somou US$ 946,8 milhões.
Em setembro, 2.225 caminhões passaram pela Aduana — aumento de 3,1% em relação a agosto. Desses, 1.207 transportavam importações e 1.018, exportações.
Nos nove primeiros meses de 2025, já foram 19.735 veículos registrados. Mantida a média, 2025 deve fechar com 26,3 mil caminhões, superando o recorde de 2024 (22.927).
A Receita Federal também desembaraçou 1.855 documentos no mês passado, número 5,3% maior que em agosto. A previsão é de novo recorde anual, com cerca de 25,3 mil documentos até dezembro.
Entre os principais itens importados estão frutas, produtos de moagem, madeira e plásticos — a maioria vinda da Argentina, Chile e Uruguai. Já nas exportações, destaque para papel e celulose, frutas, carne e madeira.
Comentar pelo Facebook