14.07.2022 às 10:43h - atualizado em 14.07.2022 às 13:10h - São Miguel do Oeste

SMOeste atinge 82% da público-alvo na campanha de vacinação contra gripe

Marcos de Lima

Por: Marcos de Lima São Miguel do Oeste - SC

SMOeste atinge 82% da público-alvo na campanha de vacinação contra gripe
Foto: Marcos de Lima / Portal Peperi

Até esta quinta-feira, 14, foram vacinadas contra a gripe em São Miguel do Oeste aproximadamente 12820 pessoas pertencentes aos grupos prioritários, o que corresponde a 82% do público-alvo da campanha. A campanha no estado foi encerrada em 8 de junho e, desde então, a Secretaria de Estado da Saúde pediu aos municípios que mantivessem a imunização para o público-alvo até atingir 90%.

De acordo com o coordenador da vigilância Epidemiológica municipal, enfermeiro Marcos Bortolanza, dos grupos prioritários apenas as crianças atingiram a expectativa com cerca de 96% do público-alvo imunizado. Os trabalhadores da saúde 80% dos servidores receberam a vacina e o grupo com menor imunização até o momento são os idosos com apenas 65%.

Bortolanza destaca que a campanha continua em São Miguel do Oeste e a população pode procurar a sala de vacinas e receber o imunizante.

Segundo ele, as vacinas contribuem efetivamente para evitar internações hospitalares tendo em vista a superlotação das unidades de terapia intensiva.

- BAIXA PROCURA POR VACINAS:

Outro problema que preocupa a Vigilância Epidemiológica é a baixa procura por vacinas. Embora as vacinas sejam aplicadas gratuitamente nos postos de saúde da rede pública, a imunização infantil vem caindo de forma vertiginosa no Brasil e hoje se encontra nos níveis mais baixos dos últimos 30 anos.

Em 2021, em torno de 60% das crianças foram vacinadas contra a hepatite B, o tétano, a difteria e a coqueluche. Contra a tuberculose e a paralisia infantil, perto de 70%. Contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, o índice não chegou a 75%. A baixa adesão se repetiu em diversas outras vacinas segundo dados do Ministério da Saúde.

Bortolanza destaca que todas as vacinas são colocadas a disposição da população de forma gratuita e que devemos buscar por elas.

Ele enfatiza que campanhas de desinformação as chamadas Fake News foram importantes instrumentos utilizados para que a população se sentisse com medo de tomar vacinas e por isso vem caindo a imunização o que pode gerar graves consequências, como a volta de doenças já erradicadas no Brasil.

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