14.06.2025 às 13:00h - Animais

Associações debatem biosseguridade nas granjas de aves

Ricardo do Nascimento

Por: Ricardo do Nascimento Itapiranga - SC

Associações debatem biosseguridade nas granjas de aves
Foto: ASCOM

A Secretaria da Agricultura de Santa Catarina debate biosseguridade nas granjas de aves. Gripe Aviária gera um alerta maior para o governo e produtores. Segundo o Presidente da Associação dos Avicultores do Extremo Oeste Avieosc, Associação dos Avicultores do Extremo Oeste de Santa Catarina, Genésio Anton, o assunto foi debatido na Secretaria de Estado da Agricultura nesta semana.

Ele esteve em Florianópolis na segunda-feira, 09, juntamente com representantes de outras associações regionais do estado. De acordo com Anton, o governo está dando atenção para o olhar dos produtores de frango sobre a situação da gripe aviária e buscando formas de maior proteção contra a doença.

O Presidente da Avioesc considera que a região tem uma situação privilegiada. Genésio Anton aponta como fator positivo as barreiras naturais proporcionadas em divisas pelo Rio Uruguai e mata argentina. Ele considera que as granjas nesta região são mais seguras, porém é preciso manter os cuidados no nível máximo.

Os avicultores buscam subsídios do governo estadual, a exemplo de investimentos que são feitos para outras atividades como gado de corte e leite, além dos suinocultores independentes que recebem apoio público. Segundo Anton, os produtores de frango, peru e marreco buscam subsídios do governo catarinense, pois outros estados já estão proporcionando incentivos aos avicultores como forma de motivar os produtores a permanecerem na atividade.

Avicultura registra expansão na região Oeste e contrasta com a realidade estadual. O Presidente da Aviosc cita dificuldade no avanço de crescimento. Ele aponta a necessidade de blindar as propriedades e lutar por aumento de renda para motivar os jovens seguirem na atividade.

De acordo com Genésio Anton, há 15 anos, Santa Catarina tinha mais de 10 mil avicultores e atualmente são apenas 4.200 propriedades com criação de frangos. Ele aponta a necessidade de investimento na biossegurança, busca por maior rentabilidade e determinação para transpor crises que surgem.

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