Rede Peperi

O município realizou nesta semana a 3ª etapa da elaboração do Plano Diretor, promovendo 02 audiências públicas. A Assemit, Associação Empresarial de Itapiranga reuniu uma equipe com representantes de vários setores incluindo engenheiros, arquitetos, corretores de imóveis, empreiteiras e lojas de materiais de construção. A ideia foi propor ajustes seguindo olhar de especialistas em áreas específicas da construção civil.

Conforme o Vice-presidente da Assemit, Airton Sehn, o evento realizado na Câmara de Vereadores foi positivo. Ele pontuou que a equipe propôs alterações em 19 itens, sendo que vários já estavam sendo contemplados no estudo e algumas questões significam ajustes no projeto do município e da empresa contratada para elaborar o documento válido para os próximos 10 anos.

O vice-presidente da Assemit, Advogado Airton Sehn, destaca o pedido para retirar a exigência de recuo para construções em bairros com terrenos em declive. Cita ainda a regularização de chácaras para lazer, principalmente em margens do Rio Uruguai e afluentes, como Peperi, Macaco Branco, Dourado e Fortaleza. Sehn avalia que esta é uma forma de fomentar o turismo, criando oportunidade para investimentos.

A proposta visa regularizar pequenas áreas e permitir que a Prefeitura cobre IPTU destes lotes. O principal debate ocorreu em relação à altura de prédios com até 16 andares. Airton Sehn lembra que Itapiranga já possui um edifício de 15 andares, no entanto a legislação foi alterada, limitando em sete pavimentos. A proposta do Plano Diretor de até 16 pavimentos agrada a equipe de profissionais reunida pela Assemit.

Segundo o vice-presidente da Associação Empresarial, também é preciso alterar o índice de aproveitamento para proporcionar maior área de construção. De acordo com Airton Sehn, a audiência pública realizada na quarta-feira, na Câmara de Vereadores, proporcionou um debate de 04 horas. Ele reforça que foi um evento proveitoso. Airton Sehn também chama atenção para outro avanço significativo.

Novos loteamentos poderão ter um percentual de terrenos de 240m². Atualmente o limite mínimo é de 360m². Sehn observa que a nova geração não deseja grandes lotes e sim um espaço para a casa, garagem e piscina, sem necessidade de espaço para área verde e horta por exemplo. A sugestão feita pela Assemit é de ter nos novos loteamentos, 50% de maiores e o restante terrenos menores, de240m². Esta medida reduz custos e amplia a quantidade de residências.