14.05.2025 às 09:31h - atualizado em 14.05.2025 às 09:33h - Agricultura
Os produtores rurais estão adotando esta prática em virtude dos benefícios para o plantio da safra seguinte. Conforme o Extensionista da Epagri e Itapiranga, agrônomo, Marcelo Rohden, os produtores que trabalham com colheita de grãos ou culturas para silagem estão investindo em plantios de inverno para cobertura de solo. É uma prática que visa restabelecer nutrientes nas áreas de lavouras e proporcionar mais segurança com as variações climáticas.
O Extensionista destaca que são mais de 500 agricultores que trabalham com produção de silagem e 50% já possuí cobertura de inverno, porém o ideal é que todos adotam esta prática. Segundo Rohden, o crescimento é gradativo, com uso de plantas de cobertura de verão e de inverno, que vão contribuir em maior potencial na próxima safra.
O Agrônomo observa que isso implica em custos com serviços de máquinas, aquisição de fertilizantes e sementes para o plantio. De acordo com o Extensionista, o investimento resulta em melhoria na qualidade do solo e maior produtividade. Ele explica que a região possui baixo teor de matéria orgânica, com as plantas de cobertura equilibrando os valores. O papel é fundamental para a produção seguinte.
O Agrônomo reforça que o manejo das plantas de cobertura, como aveia, nabo, centeio ou triticales proporciona condições ideias para o próximo plantio. Segundo Marcelo Rohden, também é preciso cuidar do manejo correto, de preferência com uso do rolo faca. A Epagri tem elaborado projetos que viabilizam as aquisições dos implementos para realizar o manejo correto das coberturas de solo.
Além disso, amostras de solo evidenciam que existe muito acidez em áreas de planto e que necessitam de correção de solo com aplicação de calcário. Segundo o Extensionista da Epagri, Marcelo Rohden, é possível constatar a conscientização dos produtores com análise de solo e ajustes necessários. O Agrônomo defende a correção do solo para atender as demandas das culturas com melhoramento genético, seja milho ou soja, que exigem uma necessidade maior de potencial do solo.
A cota inicial de calcário para Itapiranga foi de 4.500 toneladas. Restam 300 toneladas e será necessária cota suplementar para atender a demanda. Rohden lembra que no ano passado foram entregues 4.900 toneladas e neste ano a projeção é de até 5.000 toneladas. O Agrônomo observa que existem outros produtos para correção de solo, porém com necessidade de orientação técnica.
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