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O presidente da Associação Hospitalar de Mondaí, Paulinho Stecker, destaca que o fluxo de pacientes acometidos pela dengue cresceu muito e o Hospital enfrenta dificuldades com a falta de médicos, medicamentos e outros insumos. Ele observa que até mesmo durante o dia existe grande fluxo de pacientes na Unidade Hospitalar, pois o Posto de Saúde está sobrecarregado e a população acaba buscando atendimento no Hospital.

A diretoria da entidade trabalha na tentativa de normalizar o estoque de medicamentos, mas houve aumento abusivo nos preços. Stecker cita como exemplo o soro, que custava R$ 2,50 e passou a custar até R$ 20,00 por unidade. Além da exploração com o aumento de preços, o presidente do Hospital de Mondaí destaca que vários medicamentos estão em falta para compra.

Diante da situação, as instituições da região estão se ajudando com a troca de insumos, pois a grande maioria dos Hospitais está despreparada para atender a grande demanda de atendimentos. Paulinho Stecker observa que neste momento também faltam médicos para atender o aumento no número de pacientes que se encontram hospitalizados.

A forma encontrada para contornar a situação é a avaliação dos casos mais graves, que recebem prioridade no acesso aos medicamentos. O presidente da Associação Hospitalar de Mondaí informa que não existe previsão para que a situação seja normalizada, pois o setor da saúde em geral não estava preparado para enfrentar a situação. Frente à sobrecarga em que se encontra o Hospital de Mondaí por causa da dengue, ele pede para que a população procure atendimento somente em casos de extrema necessidade.