14.02.2025 às 14:52h - atualizado em 14.02.2025 às 22:49h - Geral
O município de Belmonte se pronunciou nesta sexta-feira, 14, sobre a decisão da Justiça Eleitoral da 45ª Zona Eleitoral, que determinou a cassação dos mandatos do prefeito Jair Giumbelli e do vice-prefeito Cleonir Piton. A sentença, publicada na quinta-feira, 13, atendeu a uma ação do Ministério Público Eleitoral que apontou compra de votos e abuso de poder econômico nas eleições de 2024.
Na nota oficial, a Prefeitura esclareceu que o processo ainda não foi encerrado e que os gestores permanecem no cargo enquanto recorrem. “É fundamental esclarecer que o processo ainda não foi concluído, pois há possibilidade de recurso às instâncias superiores”, diz o comunicado.
A administração municipal também destacou que a cidade segue funcionando normalmente e garantiu que os serviços essenciais não serão afetados. “A Prefeitura reforça que os trabalhos e projetos da gestão continuam sem alterações. A cidade segue com seus serviços em pleno funcionamento, sem prejuízo à população.”
Ainda segundo a nota, todas as medidas cabíveis dentro do prazo legal serão tomadas. “Enquanto o caso não for definitivamente julgado, o prefeito Jair Antônio Giumbelli permanece no cargo e segue exercendo suas funções. Todas as medidas legais cabíveis serão adotadas dentro dos prazos judiciais.”
Por fim, a Prefeitura reafirmou seu compromisso com a cidade e seus cidadãos. “Belmonte segue em frente, com trabalho e compromisso com seus cidadãos.”
A decisão judicial ocorreu após as investigações do Ministério Público Eleitoral apontarem que Cleonir Piton teria transferido R$ 2 mil via Pix para uma eleitora em troca de votos. Mensagens trocadas por aplicativo de celular revelaram a negociação e a cobrança posterior do candidato para que a eleitora e seus familiares cumprissem o compromisso.
Além da cassação dos mandatos, Jair Giumbelli e Piton foram multados em R$ 8 mil e R$ 10 mil, respectivamente, e declarados inelegíveis por oito anos. Apesar da sentença, eles ainda podem recorrer da decisão, o que permite que permaneçam no cargo até o esgotamento dos recursos.
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