14.02.2024 às 09:41h - Geral
O município de Iporã do Oeste implantou recentemente o plano Vigidesastres. Trata-se de um programa da Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental do Ministério da Saúde, que tem por objetivo desenvolver um conjunto de ações a serem adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública, para reduzir a exposição da população e dos profissionais de saúde, aos riscos de desastres naturais, e às doenças deles decorrentes.
Conforme a Fiscal Sanitária de Iporã do Oeste Simone Morreti, o município montou em meados de 2023, uma comissão que elaborou o plano, que foi aprovado por unanimidade no mês de outubro pelo conselho, e posteriormente pelo Estado. Ela destaca que foram realizados diversos trabalhos entre os meses de junho e setembro do último ano, com diversas entidades do município, como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, e profissionais da área da saúde.
A Fiscal Sanitária enfatiza que na região do Extremo Oeste , o plano faz frente à diversos desastres naturais que ocorrem com frequência, como secas, enxurradas, granizo e vendavais.
Simone Morreti frisa que os desastres naturais podem afetar a saúde pública sob diversos aspectos, como provocar um número inesperado de mortes, ferimentos ou enfermidades e congestionar os serviços locais de saúde, comprometer o comportamento psicológico e social das comunidades, causar deslocamentos espontâneos da população acarretando risco epidemiológico, destruir ou interromper os sistemas de produção e distribuição de água para consumo humano, danificar os sistemas de esgotamento sanitário favorecendo a proliferação de vetores nocivos à saúde, aumentando o risco de ocorrência de doenças transmissíveis.
A Fiscal Sanitária de Iporã do Oeste esclarece que em caso de ocorrência de desastres naturais ou doenças virais no município, é montada uma sala de situação onde são reunidos membros da unidade de saúde do município, que irão discutir e trabalhar as ações de prevenção, preparação e respostas, estabelecendo metodologias para execução dos trabalhos integrados com a Defesa Civil e todos os demais setores da administração municipal, para que se possa fazer o enfrentamento das ocorrências provocados por esses eventos, minimizando os impactos que os mesmos podem ter sobre a saúde da população.
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