13.11.2022 às 08:29h - Justiça

Flordelis é condenada a 50 anos de prisão pela morte do pastor Anderson

Marcos de Lima

Por: Marcos de Lima São Miguel do Oeste - SC

Flordelis é condenada a 50 anos de prisão pela morte do pastor Anderson
Foto: Reprodução / TJRJ

A ex-deputada federal Flordelis (PSD-RJ) foi condenada a 50 anos e 28 dias de prisão pelo homicídio do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019. Flordelis foi condenada por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, além uso de documento falso e associação criminosa armada. A ex-deputada federal foi interrogada neste sábado (12), diante do Tribunal do Júri de Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

A filha biológica de Flordelis dos Santos de Souza, Simone dos Santos Rodrigues, foi condenada a 31 anos e quatro meses por homicídio, homicídio qualificado e associação criminosa. Os outros três acusados, outros três acusados, os filhos adotivos de Florelis, Marzy Teixeira e André Luiz de Oliveira, e a neta biológica Rayane dos Santos, foram inocentados.

Veja condenações de Flordelis:

  • Homicídio triplamente qualificado: 27 anos e seis meses
  • Tentativa duplamente qualificada: 16 anos e dois meses
  • Uso de documento falso duas vezes: 2 anos nove meses
  • Associação criminosa armada: 3 anos e oito meses
  • Total: 50 anos e 28 dias

No sexto e mais aguardado dia do julgamento, a pastora narrou episódios de supostas agressões físicas e sexuais praticadas pelo marido. Flordelis não quis responder perguntas da acusação, apenas da defesa e dos jurados.

Questionada sobre a autoria do crime, ela negou envolvimento e lembrou que dois de seus filhos já foram condenados em um julgamento anterior, dando a entender aos jurados que não houve um mandante no crime.

Outros quatro réus também foram interrogados: os filhos afetivos de Flordelis André Luiz de Oliveira e Marzy Teixeira da Silva, a filha biológica Simone dos Santos Rodrigues e a neta Rayane dos Santos Oliveira.

Em linhas gerais, todos negaram envolvimento, citaram episódios de supostos abusos e definiram o pastor Anderson como um homem agressivo e controlador, em relação às finanças e à dinâmica da casa.

A acusação rechaça a tentativa da defesa de justificar o crime por essas supostas características do pastor e diz que o assassinato foi motivado por uma disputa de poder e dinheiro, como disse, em entrevista, o assistente de acusação Ângelo Máximo.

Após o interrogatório dos réus, teve início as alegações finais do Ministério Público e da defesa. A expectativa é que o julgamento seja concluído neste domingo (13) e a sentença saia, no máximo, na manhã de segunda feira (14).

Fonte: Band News

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