13.10.2022 às 15:01h - atualizado em 14.10.2022 às 05:39h - Economia
A proteína deve voltar a marcar presença no prato dos brasileiros, isso porque o preço da carne teve a quarta queda seguida em seu valor (-0,72%), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Dos 18 cortes pesquisados, 13 sofreram variação negativa no preço.
Entre a inflação apurada em junho (-0,62%), julho (-0,21%) e agosto (-0,53%), setembro possui a mais intensa. Os cortes com as quedas mais significativas são: carne de carneiro (-2,9%), lagarto (1,9%), costela (1,5%), alcatra (1,4%) e chã de dentro (1,2%).
No mês, a redução do preço das carnes, aliada à retração de 13,7% do leite longa-vida, foi determinante para a primeira queda mensal de preços dos alimentos desde novembro de 2021 (-0,04%).
O movimento que tornou as carnes mais baratas nos últimos meses ainda é insuficiente para reverter as altas apuradas ao longo de 2022 (+1,27%) e no acumulado dos 12 últimos meses (+1,22%). Em ambos os casos, há uma forte desaceleração nopreço da proteína, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Na análise regional, as maiores variações negativas das carnes foram apuradas no Distrito Federal (-4%), em São Paulo (-1,5%), em Campo Grande (-1,4%) e em Vitória (-1,3%). Por outro lado, o preço da proteína variou positivamente em São Luís (+0,1%), Curitiba (+0,2%), Belém (+0,2%), Goiânia (+0,3%) e Belo Horizonte (+0,04%).
Fonte: ND Mais
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