13.09.2023 às 15:11h - atualizado em 13.09.2023 às 15:36h - Animais

Região concentra 47% das propriedades livres de brucelose e tuberculose de SC

Marcos Herbert

Por: Marcos Herbert Iporã do Oeste - SC

Região concentra 47% das propriedades livres de brucelose e tuberculose de SC
Foto: Cidasc/Divulgação

Santa Catarina possui situação controlada da brucelose e tuberculose bovina, com a menor prevalência da doença entre todos os estados do país. Conforme a Médica Veterinária da Unidade Conveniada Local da Cidasc de Iporã do Oeste, Tatiane Albuquerque, o estado catarinense está a um passo de erradicar as duas doenças, graças ao comprometimento dos produtores em realizar a testagem dos animais em suas propriedades.

A profissional destacou em entrevista ao RPN - Rede Peperi Notícias na manhã desta quarta-feira, 13, que a prevalência da brucelose e tuberculose é menor que 1% no rebanho de bovinos no estado. Conforme ela, para as doenças serem erradicadas, é preciso aumentar a testagem para identificar os animais doentes e eliminá-los dos rebanhos. Para isso, existe legislação exigindo a testagem para o trânsito de animais para reprodução ou produção leiteira.

Além disso, o programa de certificação das propriedades livres de brucelose e tuberculose é um incentivo aos produtores, pois agrega valor à produção. Tatiane Albuquerque observou que as doenças não apresentam sinais clínicos e que os exames são o principal meio para identificá-las. Atualmente, cerca de 47% das três mil propriedades certificadas livres das doenças em Santa Catarina são do Extremo Oeste, o que comprova o interesse dos produtores na qualidade da produção de leite e proteína animal.

Falta de laboratórios não é mais um problema

A falta de laboratórios para a realização dos testes de brucelose e tuberculose não é mais um problema na região, já que todos os municípios possuem expressivo número de Veterinários habilitados para a realização dos exames. A maioria dos procedimentos são feitos nas salas dos próprios profissionais, com poucas amostras sendo enviadas para fora dos municípios.

Tatiane Albuquerque observou que o tempo para obtenção dos resultados é relativamente baixo, porém, com custo significativo para os pecuaristas que possuem um maior número de animais em suas propriedades. Apesar disso, a Médica Veterinária da Cidasc enalteceu a importância da realização dos exames para certificar a qualidade dos produtos e a saúde dos rebanhos.

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