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Um macaco foi localizado morto no último sábado, 11, por um morador da comunidade de Cristo Rei, interior de São João do Oeste.

Ao tomar conhecimento do fato, a equipe de saúde de São João do Oeste acionou a Vigilância Epidemiológica do Estado e uma equipe se deslocou dos municípios de Chapecó e São Miguel do Oeste para coleta de material para investigação de Febre Amarela.

Conforme a enfermeira responsável pela epidemiologia do município, Morgana Grade, o material foi coletado e enviado para análise no laboratório de saúde pública, o Lacen de Florianópolis.

Ainda não há o resultado da análise.

Morgana Grade salienta que macacos mortos são possíveis sinais de alerta para a circulação do vírus da febre amarela. Ela reforça que o macaco não é o transmissor da doença ao ser humano, e sim, os mosquitos, porém, os macacos são os primeiros a apresentarem sintomas ou que morrem.

Fato semelhante ocorreu no dia 04 de setembro em Tunápolis. Um macaco prego foi localizado morto por um morador nas proximidades do perímetro urbano, saída para Linha Pitangueira.

A enfermeira de São João do Oeste alerta que a orientação é que ao encontrar um macaco morto, a pessoa não toque no animal e avise imediatamente o setor de saúde do município. Conforme ela, a vacina contra a febre amarela é o recurso mais eficaz para evitar a doença.