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O retorno do Grêmio ao futebol em 2025 tem neste domingo o maior desafio. Depois de vencer o São José, pela Recopa Gaúcha, o time de Mano Menezes encara o Cruzeiro, no Mineirão, às 20h30. Mesmo diante do atual vice líder do Brasileirão, a partida não assusta o experiente treinador.

Mano Menezes espera por uma partida como a desta rodada para testar o Grêmio. O Cruzeiro se enquadra do perfil que o treinador diz gostar: oferece perigo, mas, ao mesmo tempo, "deixa jogar".

– Uma equipe evolui durante estes jogos duros e grandes. Eu, apesar de enfrentar o time que é vice-líder, uma equipe que joga um futebol melhor, gosto particularmente de enfrentar estas equipes. É bom para o Grêmio neste momento em que ainda precisamos evoluir na construção final. Eles te atacam, jogam e dão boa oportunidade de jogar. Nestes tipos de confronto podemos estabelecer estratégias que favorecem a característica do grupo que temos – comentou o técnico.

A partir do duelo com o Cruzeiro, o Grêmio enfrenta uma maratona com jogos a cada três dias, em média. Além disso, nas próximas três semanas, enfrenta Palmeiras e Fluminense fora de casa, ambos times da ponta de cima da tabela. Nesse período, ainda há o confronto com o Vasco, no Rio de Janeiro, o Fortaleza, na Arena, e os playoffs da Sul-Americana diante do Alianza Lima.

O Tricolor abre a rodada na 11º colocação do Campeonato Brasileiro, com 16 pontos. Quatro pontos separam o time do G-6 e da zona de rebaixamento. A missão de Mano Menezes, no momento, é conciliar a competição nacional com a Sul-Americana e avançar bem nas duas. Para o técnico, é possível.

– Duas competições é possível fazê-las com o mesmo interesse. Primeiro, não podemos descuidar no Brasileiro. Saímos de uma situação que estávamos, mas já viram que vamos jogar fora de casa, se deve pelo fato de termos tirado dois jogos (adiados), pelos jogos com o Alianza Lima. E jogar fora é a dureza de sempre no Brasileiro. A equipe tem que, mesmo rodando jogadores, manter desempenho. E acho que pode. É o que queremos em um grupo homogêneo, confiar em mais jogadores e eles não apresentarem queda na produção da equipe – acrescentou Mano.