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A Unidade de Pronto Atendimento de São Miguel do Oeste assim como outras unidades de Saúde existentes no município está registrando uma grande demanda de atendimentos nas últimas semanas.

De acordo com a diretora da UPA 24h, Cláudia Maldaner, a média diária de atendimento gira em torno de 180 a 200, sendo que a unidade teve um aumento considerável principalmente com a proximidade com o inverno.

Segundo ela, o tempo médio de espera ainda é um gargalo, faltando o entendimento da população em muitos casos, haja visto que a UPA tem foco em casos de urgência e emergência, sendo o atendimento realizado dessa forma e não por ordem de chegada como muitos pensam.

Para ela, é fundamental que os pacientes entendam que a unidade não é um posto de Saúde onde o atendimento ocorre por ordem de chegada, onde a espera pode demorar até quatro horas quando a classificação for azul, porém, salientou que o tempo médio varia entre uma 1h à uma 1h30, sendo o máximo 2h de espera em horários de maior movimento, como por exemplo, após às 18h e também às 19h quando ocorre a troca de plantão.

Questionada sobre os casos mais comuns, Cláudia Maldaner citou que nas últimas semanas as doenças respiratórias como gripes e resfriados estão sendo os maiores atendimentos, onde famílias inteiras acabam se deslocando até a UPA.

A diretora abordou ainda sobre os atestados e classificou a situação como engraçada e triste, haja visto que o maior índice de busca por atestados ocorre sempre próximos aos finais de semana ou começo de cada semana.

A diretora da UPA de São Miguel do Oeste, Cláudia Maldaner comentou ainda que essa situação não é recente, porém, a conduta da unidade neste caso está sendo mais forte, evitando atestados sem necessidades.

Ela orientou ainda a importância de apresentar a documentação na hora do atendimento, como por exemplo, o RG, CPF e o Cartão do SUS, sendo de extrema necessidade inclusive para pessoas de outras nacionalidades e que residem em São Miguel do Oeste.