13.05.2024 às 07:54h - atualizado em 13.05.2024 às 08:06h - Agricultura

Exames de turberculose no rebanho bovino devem ser feitos até junho

Ricardo do Nascimento

Por: Ricardo do Nascimento Itapiranga - SC

Exames de turberculose no rebanho bovino devem ser feitos até junho
Foto: Arquivo Rede Peperi

Itapiranga estabeleceu um cronograma por comunidade para realização dos exames. A última etapa está na região da fronteira. Conforme o Veterinário de Itapiranga, Valdair Dahmer, a realização do exame é obrigatória para o produtor seguir com a comercialização de leite para as indústrias de laticínios. Ele lembra que a Tuberculose apresenta sintoma pulmonar, que pode ser confundido com pneumonia. Diante de qualquer suspeita, a recomendação é para chamar um profissional para avaliação e realização de exames. Dahmer explica que a Brucelose é uma doença silenciosa e um dos sintomas é o aborto. Nestes casos também o indicado é chamar um veterinário de confiança e realizar os exames nos animais para evitar contaminações e prejuízo ainda maior.

Valdair Dahmer salienta que países da Europa já são livres de Brucelose e Tuberculose há muitos anos e isso proporcionam vantagens na comercialização de leite e derivados. O Veterinário lembra que Itapiranga teve trabalho pioneiro em Santa Catarina para certificação de propriedades agrícolas e no momento o município já possui 50% de certificação livre de Brucelose e Tuberculose. É o município recordista no estado em propriedades com status de livre destas doenças. De acordo com Dahmer, é preciso ter o máximo de atenção com a sanidade dos rebanhos para evitar doenças que causam prejuízos.

No início do trabalho de certificação, 20% das propriedades apresentavam casos de Brucelose e Tuberculose. No momento apenas 3% de propriedades registram casos destas zoonoses. Diversas campanhas e realização de exames mudaram de maneira significativa a realidade. De acordo com Valdair Dahmer, não existe tratamento para Brucelose e Tuberculose e todos os animais com exame positivo, são sacrificados. Após os procedimentos que envolvem a CIDASC, o produtor é indenizado pelo FUNDESA no valor correspondente ao mercado de carne.

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