12.11.2021 às 14:27h - Educação

Nutricionista relata desafios na alimentaçao escolar

Diana Isabel

Por: Diana Isabel Itapiranga - SC

Nutricionista relata desafios na alimentaçao escolar

Alimentação dos alunos segue cronograma estabelecido para todo o Brasil. A nutricionista da Secretaria da Educação de Tunápolis, Camila Rosar, destaca que a alimentação escolar possui padrão nacional e não é possível alterar o cardápio. Ela chama atenção que o aluno passa grande parte do dia na escola e precisa de uma alimentação equilibrada para ter melhores condições de estudar.

A nutricionista reconhece que ocorre bastante questionamento sobre o cardápio, porém tudo é feito com base nas necessidades, seguindo um cálculo nutricional. Os municípios respeitam uma legislação que estabelece os alimentos que devem ser servidos para crianças e adolescentes nas escolas.

De acordo com Camila, o açúcar possui grande restrição na alimentação fornecida as crianças nas escolas e gera polêmicas sobre o preparo de cardápios.

A nutricionista Camila Rosar entende as manifestações dos alunos e familiares, porém prioriza a qualidade e o equilíbrio nutricional da alimentação fornecida nas escolas.

A nutricionista da Secretaria da Educação de Tunápolis, valoriza o fornecimento de alimentos de origem na agricultura familiar. Segundo Camila Rosar, são alimentos produzidos com menos agrotóxicos, mais frescos e in natura, sem conservantes e de grande teor nutricional que contribuem para uma alimentação mais adequada.

460 alunos fazem parte da rede municipal de ensino de Tunápolis.

Camila Rosar destaca que a alimentação correta no período de intenso calor inclui água, frutas e hidratação sempre procurando maneira mais natural possível. A nutricionista chama atenção que o Pnae - Programa Nacional de Alimentação Escolar, oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública.

O governo federal repassa a estados, municípios e escolas, valores financeiros conforme o número de matriculados em cada rede de ensino. Camila cita ainda que em muitas cidades as crianças passam necessidades de alimentação e mesmo nossa região tendo uma realidade diferente, é preciso seguir a regra nacional de alimentação escolar.

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