Rede Peperi

Os voluntários do Centro de Apoio à Pessoa Idosa de São Miguel do Oeste seguem na busca constante por recursos para a construção da sede do CEAPI no município. Em entrevista para a Peperi, a presidente Maria Helena Dotto lembrou que as ações para arrecadar recursos seguem há pelo menos cinco anos visto o tamanho da obra que está sendo planejada.

Conforme ela, a estrutura vai abrigar 60 idosos e o local deve ter 2.500 m² com pelo menos quatro pavimentos. Ao todo, a obra deve custar cerca de R$ 7 milhões e por isso, o Ceapi vem desenvolvendo há anos uma série de eventos visando a arrecadação de recursos para a construção do Centro de Apoio à Pessoa Idosa.

Segundo ela, apesar dos esforços, ainda falta um volume expressivo de dinheiro. Ela lembrou que no mês passado um outro evento foi realizado, conseguindo um valor líquido de R$ 9 mil e juntando esse valor com o montante já arrecadado, o CEAPI tem em caixa pouco mais de R$ 100 mil.

Maria Helena pontuou que o valor poderia ser maior, porém, a pandemia da Covid-19 afetou de forma negativa a arrecadação de recursos para a construção do CEAPI em São Miguel do Oeste. Ela observou que dos R$ 7 milhões que vai custar a obra do CEAPI, a entidade possui apenas 1% do valor total da obra.

De acordo com ela, o valor está muito abaixo do ideal, porém, mesmo assim o trabalho de captação de recursos segue sendo realizado e por isso existe a possibilidade de doação de qualquer valor por meio de uma Vakinha virtual e campanhas diversas realizadas no decorrer do ano.

A expectativa é que as obras da sede do Ceapi iniciem ainda no segundo semestre deste ano, visto o compromisso assumido com a prefeitura de São Miguel do Oeste, já que o terreno onde haverá a obra foi doado pelo município.

A presidente comentou que a alta nos preços dos materiais de construção também preocupa os voluntários do CEAPI de São Miguel do Oeste, porém, a ideia é ter uma construção padrão e de boa qualidade. Ela disse que a partir do momento do início da obra, a entidade terá cinco anos para concluir o espaço e o local estar em pleno funcionamento. Dessa forma, com o início dos trabalhos neste ano, obrigatoriamente a nova sede terá que estar totalmente pronta em 2027.

Questionada se será possível arrecadar o valor faltante e concluir a obra nesse período, Maria Helena Dotto respondeu que sim e atribuiu a demora até o momento visto as questões burocráticas.

Ela frisou que em breve a entidade deve intensificar ainda mais o trabalho de captação de recursos, inclusive do setor público.