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O presidente da Fetaesc, Walter Dresch, cobrou uma abertura maior do governo do estado para a participação das entidades ligadas a agricultura em Santa Catarina. Ele esteve no Peperi Entrevista de hoje e fez uma crítica ao governador Jorginho Mello. Dresch disse que o governo precisa se aproximar mais dos sindicatos e da federação para construir as ações que a agricultura catarinense precisa. Ele afirmou que essa distância também existia nos governos anteriores e continua agora. “Jorginho deve muita explicação para os agricultores familiares como por exemplo, a melhoria da luz elétrica, a internet no campo e a questão da nota eletrônica”, destacou. Dresch frisou que “o grande problema é a grande distância entra a representação dos agricultores e o governo do estado”.

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Santa Catarina abriu, nesta terça-feira, 12, uma série de encontros regionais para discutir o planejamento das ações para 2024. Ao todo, serão 16 encontros regionais com os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. O primeiro deles ocorreu na manhã desta terça no Centro de Treinamentos da Epagri de São Miguel do Oeste. Durante o evento, a Fetaesc também ouviu os sindicatos para definir a pauta de reivindicações para o Grito da Terra Brasil. A etapa nacional do Grito da Terra está marcada para os dias 21 e 22 de maio. Já a etapa estadual deve ocorrer em junho.

De acordo com o presidente da Fetesc, Valter Dresch, algumas questões são prioritárias e devem constar na pauta de reivindicações da federação para este ano. Ele explicou que a entidade vai cobrar políticas públicas que desapareceram da vida dos agricultores, com o preço do leite, habitação rural e a sucessão rural. “A agricultura precisa de uma atenção maior por parte dos governos”, disse. A estimativa é de que o Grito da Terra Brasil reúna 10 mil agricultores em Brasilia. Dresch citou que a intenção é fazer uma grande mobilização “para não voltar de mãos vazias da capital federal”.

Confira a entrevista com o presidente da Fetaesc Walter Dresch