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A justiça acatou as acusações do Ministério Público da comarca de Campo Erê contra Dalvir Ludwig, prefeito reeleito de São Bernardino.

A denúncia sustenta que ele teve vantagens no período eleitoral, na distribuição de agasalhos aos idosos e também por concessão de incentivos aos agricultores. Quando a juíza da comarca aceitou as denúncias, aplicou uma multa ao prefeito de R$ 16 mil, a cassação do seu diploma e ainda inelegibilidade por 8 anos.

Ludwig em entrevista disse que está trabalhando firme e não parou em nenhum momento porque São Bernardino é hoje uma referência.

Dalvir diz que a origem de tudo são as denúncias da oposição, para quem a campanha eleitoral ainda não terminou. Ele ainda faz o comentário acrescentando que não fez nada contra a lei.

Explica que em 2023 a Câmara de Vereadores aprovou projeto para confecção de agasalhos, que foram confeccionados. No final daquele ano foi entregue a primeira leva aos idosos e a conclusão ocorreu ano passado. A situação é clara, diz o prefeito: não houve crime eleitoral porque a programação dos agasalhos começou em 2023 e não durante um período de eleição.

O prefeito cassado em primeira instância rebate as acusações de crime eleitoral por ações voltadas ao interior. Dalvir Ludwig esclarece que existe um programa de incentivos no interior desde 2018 para distribuição de sementes de pastagem e de milho. Outra alegação no Ministério Público é que havia menos nota do que deveria, mas o prefeito não concorda. Dalvir relata que equipamentos agrícolas e caixas de água foram comprados, mas não distribuídos. Tudo ficou exposto no pátio da prefeitura para não utilizar um terreno privado.

O prefeito garante que faz gestão e trabalha com honestidade e pergunta: onde é crime distribuir agasalhos aos idosos e sementes de milho e de pasto aos agricultores?

Ele frisa que essa foi uma medida de primeira instância, mas tem ainda outras duas. O prefeito está recorrendo no Tribunal, em Florianópolis, e enquanto isso despacha normalmente em seu gabinete.

Ele faz questão de falar que outras duas denúncias foram arquivadas no fórum de Campo Erê. Uma dizia respeito perseguição política contra funcionários e outra por ter afastado 9 servidores. Nunca houve perseguição e o afastamento foi por determinação da própria justiça, finaliza Ludwig.