12.01.2024 às 10:28h - atualizado em 12.01.2024 às 11:08h - Saúde
De 22 análises feitas no Laboratório Central de Saúde Pública, 10 foram confirmados.
Os primeiros dias deste ano são de extrema preocupação com o surgimento de casos de dengue em Itapiranga. De 22 análises feitas no Laboratório Central de Saúde Pública, 10 foram confirmados. Outras 31 coletas de material suspeito foram enviados e novos casos estão ocorrendo.
Conforme a Secretária da Saúde de Itapiranga, Clair Heinen, o município que atingir 52 casos confirmados de dengue passa a ser considerado de epidemia, como foi o caso de Itapiranga em 2023.
Ela lembra que o município registra focos do mosquito transmissor desde os anos 90. Eram raros os casos da doença contraída geralmente de fora. O que também chama atenção é a forma de proliferação do Aedes Aegyti. O vetor se proliferava em água limpa e tinha hábito urbano. Agora, os focos encontrados em armadilhas acontecem também em diversas localidades do interior e em reservatórios de água suja.
O trabalho da Vigilância tem envolvimento de cinco agentes de endemias em Itapiranga. Objetivo é intensificar os cuidados e evitar que novos casos surjam. Conforme a Secretária de Saúde de Itapiranga, Clair Heinen, a única forma de combate é a colaboração da população, evitando o acúmulo de água.
Como medida para evitar a proliferação, o município realizou aplicação de fumacê em diversas ruas no centro da cidade, bairros Bela Vista, Santa Tereza Alto e Baixo, além do Porto Novo. O fumacê
é uma estratégia adotada para controlar as populações de mosquitos adultos
presentes nas regiões onde acontecem as aplicações do produto.
Clair Heinen enfatiza que aos primeiros sintomas de febre alta, dores de cabeças e atrás dos olhos, dores nos músculos e articulações, vômitos e fadiga, é importante procurar atendimento na saúde.
Ela destaca que um intenso trabalho preventivo é realizado todos os anos. Em 2023, foram 331 mil atendimentos da saúde. Somente consultas médicas foram 45 mil, além dos pacientes encaminhados para especialistas, o que corresponde a 2,6 por morador. Na farmácia básica, foram feitas 67 mil distribuições de medicamentos, uma média de 403 unidades de comprimidos ou xaropes por habitante, totalizando mais de 6 milhões.
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