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A Vigilância Sanitária vai priorizar o centro da cidade no combate à dengue em Itapiranga.O objetivo é desenvolver ações em locais mais críticos de proliferação do mosquito transmissor. A nova metodologia visa intensificar os trabalhos onde tem histórico de maior transmissão da dengue. A meta é tornar as ações mais efetivas seguindo informações de infestação do mosquito transmissor.

De acordo com o Fiscal Sanitário de Itapiranga, Alcenir Benáchio, o território será setorizado com base nas informações obtidas nos anos anteriores, estabelecendo mapa de risco. O centro da cidade possui a maior concentração de focos e de casos de dengue. “É preciso conscientizar as pessoas e melhorar as condições de controle do mosquito” diz.

Ele explica que a maioria da população colabora, porém, uma pequena parcela das pessoas não faz sua parte e com isso o mosquito continua encontrando ambiente propício para a proliferação. O Fiscal Sanitário cita que a nova metodologia também vai trabalhar para conscientizar mais os moradores e empresários sobre a importância da colaboração.

Itapiranga possui 18 armadilhas e neste ano registrou apenas nove casos de dengue. Em 2024 foram quase dois mil registros da doença no município. Benáchio explica que entre as novas estratégias, o uso de mais armadilhas será realizado.

O grande número de focos do mosquito transmissor da dengue gera uma preocupação para a saúde pública. Neste ano foram 189 focos, somente no perímetro urbano. A quantidade de focos é semelhante à de 2024. A diferença está no número de pessoas com a doença, que foram apenas nove casos, de março a maio.

Alcenir Benácho faz um alerta para proprietários de terrenos baldios. “Estes são locais que possuem condições para a proliferação do mosquito” reforça.

Itapiranga vai seguir o Plano de Contingência Nacional para combater a Dengue, Chikungunya e Zika.