Rede Peperi

Ocorreu na Prefeitura de Iporã do Oeste na manhã da última segunda-feira, 09, uma reunião com as diretorias das 11 Associações de Água Comunitária do município. A reunião contou com a presença do prefeito, Adélio Marx, e do promotor de Justiça da Comarca de Mondaí, Rafael Dutra Silveira Martins. Em pauta esteve a situação do abastecimento de água em diversas comunidades do interior e a necessidade das Associações fornecerem água que atenda a uma Portaria de Consolidação do Ministério da Saúde, de 2017, que determina que o líquido deve ser potável e sem a presença de coliformes fecais.

O Engenheiro Agrônomo do Município e Responsável Técnico das Associações de Água Comunitária, Marcos Pohlmann, concedeu entrevista ao RPN 1ª Edição na manhã desta quarta-feira, 11, e destacou que na reunião ficou definido que as entidades em desacordo com a Portaria farão as melhorias necessárias. As 11 Associações de Água Comunitária de Iporã do Oeste atendem cerca de 410 famílias e 1.200 pessoas. Seis delas ainda não possuem sistema de tratamento e deverão fazer investimentos até o final deste mês para atender as exigências do Ministério da Saúde.

Pohlmann observou que o Município e a Casan assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta junto à Promotoria do Estado, cujo prazo para regularização já terminou. Ele observou que a instalação do sistema de cloração da água terá um custo de aproximadamente R$ 3 mil para as Associações, sendo que algumas delas deverão estudar formas de ampliar as receitas para viabilizar o investimento. Segundo ele, não há risco de fechamento das Associações de Água Comunitária, já que o Município e as diretorias assumiram compromisso e poderão sofrer punições se não cumprirem a Portaria do Ministério da Saúde.

Ele citou que o Município oferece gratuitamente o serviço de Responsabilidade Técnica para todas as Associações, além das análises periódicas da água que é distribuída para a população. Também é mantido um programa de incentivo para a construção de cisternas nas propriedades, com pagamento de um valor por metro cúbico de água armazenada. Pelo programa de proteção de fontes, o Município fornece tubos, pedras e serviços de máquinas. Outro encaminhamento feito pelo Município junto ao CONDER são as licenças ambientais para a limpeza dos rios que possuíam grandes reservatórios de água e sofreram assoreamento.

OUÇA A ENTREVISTA