11.08.2023 às 10:49h - Saúde
Algumas das modalidades de planos de saúde coletivo registraram, no acumulado dos cinco últimos anos, reajustes que chegam a ser quase duas vezes maiores do que os sofridos pelos planos individuais.
Se em algum ano o reajuste não foi maior, nos outros os aumentos compensaram, destacam os dados de um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor.
O preço médio da mensalidade de planos de saúde individuais com segmentação ambulatorial e/ou hospitalar, contratados para a faixa etária de 39 a 44 anos, passou de R$ 522,55 para R$ 707,59, representando um aumento de 35,4% entre 2017 e 2022.
Por outro lado, os coletivos empresariais contratados apresentaram valores bem maiores no mesmo período, sendo que, com 30 vidas ou mais, aumentaram 58,94%. Já os coletivos por adesão, com 30 vidas ou mais, tiveram um reajuste de 67,68%, enquanto os coletivos por adesão, com até 29 vidas, o índice subiu 74,33%. Já os coletivos empresariais, com até 29 vidas, o aumento foi de 82,36%.
Dessa forma o estudo concluiu que os resultados indicam, nitidamente, a grande vantagem na contratação de planos individuais, haja visto que ainda que o plano fosse contratado por um valor ligeiramente superior ao de outros tipos de produtos, a limitação dos reajustes protege o consumidor das flutuações de preços subsequentes, que encarecem muito o contrato no médio prazo.
Fonte: R7
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