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O problema surgiu com novo sistema de recolha de lixo que iniciou neste mês de abril. Por vários anos apenas uma empresa realizou a coleta do lixo orgânico e reciclável. Com a nova licitação, duas empresas venceram o processo e vão dividir a coleta.

Segundo o Diretor de Urbanismo, Nelson Arenhardt, ocorreu uma explosão de reclamações e transtornos com lixo que permanece nas lixeiras.

Um dos problemas está na falta de cuidado dos moradores que não fazem a correta separação do lixo orgânico e lixo seco e isso tem causado transtornos, pois nenhuma das empresas efetua a recolha.

O Diretor de Urbanismo alerta que não adianta reclamar da prefeitura e da empresa que efetua a recolha, a solução está em os moradores se adequarem e ter mais cuidado com a colocação de lixo nos dias indicados.

De acordo com Arenhardt, é uma nova realidade e que necessita de cuidados e responsabilidade de todos. Ele lembra que o lixo seco ou reciclável é composto por vidro, papel, plásticos e metais com recolha nas terças, quintas-feiras e sábados, a partir das cinco horas. Nos bairros apenas nas terças e quintas-feiras.

Nelson cita como exemplo que o depósito de lixo nos domingos ou sábados após a coleta, gera problemas, pois os materiais vão permanecer na rua até terça-feira. Já o lixo orgânico é formado basicamente por restos de alimentos e papel higiênico, sendo recolhido de segunda a sábado.

Nelson Arenhardt diz que o lixo é questão de saúde pública, pois espalhado nas calçadas atrai moscas e bichos gerando problemas para a coletividade. A recomendação é para usar mais embalagens ou recipientes mais resistente em caso de maior peso no material depositado nas lixeiras. Segundo o Diretor de Urbanismo, muitas vezes acaba arrebentando a embalagem e o lixo fica espalhado na rua e calçada atraindo insetos e animais.

Nos bairros e margens das rodovias a recolha ocorre em dias diferenciados exigindo o máximo de atenção dos moradores para evitar transtornos. Nelson Arenhardt informa que a prefeitura fará campanhas em parceria com as agentes comunitárias de saúde. Cita ainda que as pessoas precisam participar do processo de adequação para manter a cidade limpa.