Rede Peperi

Segundo a Fiscal de Vigilância Sanitária de Iraceminha, Alesandra Rozanski, a situação foi registrada em dois momentos pela mesma empresa que faz o transporte dos alimentos para a Rede Estadual de Ensino em Santa Catarina, a 1ª vez foi em 18 de fevereiro e a 2ª vez foi registrada nesta quinta-feira, 10 de março em Iraceminha.

Para a Peperi, a profissional relatou que na 1ª vez foram apreendidos mais de 1,1 mil kg de alimentos impróprios para o consumo humano e, desta vez, através de uma denúncia anônima, a vigilância foi conferir, flagrou um forte cheiro de podre vindo do caminhão e com o apoio da PM, o veículo foi apreendido e levado até a prefeitura, onde a verificação aconteceu.

Alessandra contou, também, que a fiscalização foi realizada e ao todo mais de 2,2 mil kg de alimentos foram apreendidos nesta ocorrência de quinta-feira, 10 e que foi concluída nesta sexta-feira, 11. As profissionais encontraram dentro do caminhão, onde a comida estava e que seria usada para a merenda escolar, ovos de moscas com larvas, temperatura inadequada, carnes descongeladas e com odor podre e até o próprio caminhão não estava com a estrutura adequada de acordo com a legislação em vigência, além de que, para piorar, nem mesmo a licença da Vigilância Sanitária a empresa que é terceirizada do estado tinha para transportar alimentação escolar.

A fiscal disse que a situação é muito grave e preocupante e lembrou que na 1ª apreensão que ocorreu em fevereiro um ofício foi enviado para a Gerência de Educação em Maravilha, para o Ministério Público e ainda para o Conselho Estadual de Alimentação Escolar, mas até agora o estado não fez nada.

Para finalizar, Alessandra também lembrou que esta empresa tem um roteiro de entrega de alimentos em escolas da região, como em Cunha Porã, Maravilha, Iraceminha, São Miguel da Boa Vista e São Miguel do Oeste.

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