11.03.2021 às 22:05h - atualizado em 11.03.2021 às 22:07h - Coronavírus
O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL), culpou as festas clandestinas e a negligência a protocolos sanitários pela situação sanitária com avanço do coronavírus. Nesta quinta-feira, 11, em reunião virtual da Comissão Temporária Covid-19 do Senado Federal, ele ainda disse que o Estado sofre "pressão" para fechamento total das atividades e defendeu que isso ocorra sendo organizado pelas prefeituras. Ele também destacou que o estado catarinense "não parou" durante a pandemia.
"O que nós percebemos que esses movimentos ultra transmissores, como são as festas, trouxeram um perfil diferenciado pra esse vírus e, de certo modo, assusta o que está acontecendo hoje, e ao mesmo tempo, temos uma pressão, de universidades, de alguns atores de universidades, do Ministério Público e de Tribunais de Contas para o fechamento total, pra um lockdown. O que a gente percebe que as atividades, esse fechamento total, ele acaba penalizando as atividades que são regradas, aquelas que de fato não impactam na transmissão do vírus tanto quanto as aglomerações clandestinas", disse.
Atualmente, não é permitido o funcionamento de atividades não essenciais entre a noite de sexta-feira e manhã de segunda-feira e há limite de público em estabelecimentos em dias úteis, até 19 de março, e proibição de comercialização e consumo de bebidas alcoólicas, no local da venda, à noite.
Na quarta-feira, 10, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e a Defensoria Pública do Estado (DPE) entraram com uma ação civil para que o governo estenda as restrições adotadas aos fins de semana por ao menos 14 dias seguidos.
Fonte: Nsc Total
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