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No Cadastro Único, o município possui 943 famílias cadastradas, sendo mais de 2.800 pessoas beneficiadas. O Cadastro Único é um registro do governo federal para auxiliar famílias de baixa renda. Os municípios cuidam da operacionalização deste cadastro para auxiliar famílias carentes.

Conforme a Secretária de Assistência Social de Itapiranga, Simone Felin, no Programa Bolsa Família Itapiranga possui 174 famílias sendo contempladas, superando 670 pessoas. Os valores variam conforme o número de filhos e outros fatores, porém a média é de R$ 710 por família. O município distribui mensalmente R$ 123 mil por meio de um cartão, em que as pessoas devem usar este valor no comércio local.

A Secretária de Assistência Social de Itapiranga relata que o Bolsa Família é um auxílio para quem não possuí condições de trabalhar e depende da transferência de renda. Ela destaca que muitas pessoas que recebem o auxílio não conseguem trabalhar por doenças ou questões familiares, com o incentivo federal sendo fundamental para a sobrevivência. De acordo com Simone Felin, Itapiranga possui 2.700 imigrantes cadastrados.

Ela admite que nem todos os estrangeiros realizam o cadastro na Secretaria de Assistência Social. Conforme Simone, o papel da Secretaria é fazer a acolhida, em uma reunião com os grupos que chegam. Um dos objetivos é reduzir o choque cultural e também prestar auxílio aos imigrantes. O município busca formas de acolhimento para integrar os estrangeiros na comunidade local.

Ações da assistência social buscam reduzir problemas que ocorrem com os estrangeiros. Itapiranga enfrenta situações semelhantes de outras cidades, incluindo preocupação com a segurança pública. De acordo com Simone Felin, a prefeitura recebeu R$ 636 mil para serem aplicados de acordo com o plano de trabalho. A Secretária comenta que as ações incluem distribuição de cesta básica de alimentos, higiene e limpeza, além da entrega de cobertores, travesseiros, toalhas e colchões.

Simone menciona ainda que a equipe direciona os estrangeiros para o trabalho, especialmente nos frigoríficos da JBS. Ela lembra que o Brasil abriu as fronteiras para ingresso dos venezuelanos por Boa Vista, porém muitos estão chegando do Chile e Argentina dificultando o controle.