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O homem de 45 anos que matou a filha, de 24 anos, e o genro, de 30 anos, em Galvão (SC), já havia sido condenado a 37 anos de prisão por estupro contra a jovem, informou o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Ele aguardava em liberdade a expedição do mandado de prisão.

Conforme o TJSC, o homem havia sido condenado a 90 anos de prisão em março de 2022 pelo abuso sexual da filha, mas a pena baixou para 37 anos após recorrer da decisão. Ele entrou com um novo recurso, conforme o TJSC, que não foi reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ). O processo, que está em segredo de Justiça, voltou à comarca de origem em 12 de abril de 2023, onde entrou para a fila de expedição do mandado de prisão.

Segundo o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC), Roberto Marin Fronza, o crime teria sido motivado por vingança. "Pelas informações colhidas no local, tudo indica que o autor foi até lá por ter sido processado por sua filha por estupro", disse.

Na residência havia mais três pessoas. Duas ficaram feridas e foram levadas ao hospital. Uma delas, ainda não identificada, revidou os tiros e baleou Antônio, que também morreu.

Ocorrência

Segundo o delegado, Poliana e o companheiro estavam na casa dos pais de Ewerton quando foram atacados. Se presume que as vítimas acordaram quando o autor quebrou a janela para invadir a residência, por volta das 5h20, quando houve a troca de tiros. O casal morreu no local. Antônio chegou a ser levado à UPA, mas não resistiu aos ferimentos.

"A gente constatou naquele primeiro momento é que houve uma troca de tiros entre os que foram atingidos e esse homem que teria entrado na residência. A quinta pessoa era a mãe do genro morto, que provavelmente não foi alvejada porque ficou escondida", relatou. O pai e irmão de Ewerton foram levados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Galvão e, posteriormente, transferidos a um hospital da região.