10.05.2021 às 08:41h - Brasil
A regulamentação do trabalho remoto tem sido discutida no Congresso Nacional. Com as adaptações adotadas por empresas públicas e privadas em razão da pandemia do novo coronavírus, o que antes era uma alternativa, agora pode ser uma realidade para além da pandemia. A nova dinâmica traz à tona a necessidade de regulamentação do teletrabalho segundo deputados e senadores da Frente Parlamentar do Serviço Público.
Um dos principais números analisados na discussão é a redução das despesas que, de acordo com o governo federal, somam R$ 465 milhões do custeio administrativo. O valor é referente aos deslocamentos e viagens a serviço, diárias e passagens e os serviços de energia elétrica e comunicação. O levantamento foi divulgado na última semana pelo Ministério da Economia e abrange o período de abril a junho.
Para o senador Paulo Paim do Rio Grande do Sul, o teletrabalho já é uma realidade para várias categorias, devido à pandemia do coronavírus. Muitos profissionais continuarão exercendo seus trabalhos de casa. Porém, é preciso discutir e regulamentar essa modalidade. Inclusive, é importante destacar o papel da mulher, além de analisar a situação e condições de trabalho da mesma. As pesquisas apontam que afazeres domésticos dificultam o home office para 64,5% das mulheres, que já estão sobrecarregadas, ansiosas e estressadas por exercerem múltiplas funções ao mesmo tempo, apontou o senador.
De acordo com uma análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, que revela que a migração do trabalho presencial para o home office poderá ser adotada em 22,7% das ocupações nacionais, alcançando mais de 20 milhões de pessoas. Isso colocaria o país na 45ª posição no ranking de trabalho remoto no mundo e no segundo lugar na América Latina.
Fonte: NSC
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