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Ao menos cinco municípios da região Extremo Oeste de Santa Catarina refizeram nos últimos dias o decreto de situação de emergência em relação à estiagem. A informação é do coordenador regional da Defesa Civil, Sidinei Dezordi.

De acordo com ele, os municípios estão enfrentando esse problema da falta de água há pelo menos dois anos. Conforme ele, alguns deles já estão no terceiro decreto em relação à falta de chuva significativa. Segundo Dezordi, desde 2019 houveram volumes de chuva, porém, não capazes de amenizar de fato a questão da estiagem na região Extremo Oeste do estado.

Ele afirmou que o trabalho da Defesa Civil no momento é de levantamento de dados nos municípios mais atingidos. Ele destacou que o foco é no atendimento humano, porém, admitiu que a Agricultura é o setor mais atingido em relação à estiagem. Dezordi explicou que esse levantamento está sendo realizado nos 19 municípios da Ameosc.

Ele lembrou que a Defesa Civil já realizou a entrega de reservatórios de água para ao menos 13 municípios, além de kits moto bomba adaptados para que caminhões façam a condução de água. O profissional salientou que em alguns locais não é possível solucionar o problema, mas pelo menos, é conseguido amenizar a situação enfrentada.

Sidinei Dezordi comentou que desde 2019, os 19 municípios da Ameosc já decretaram pelo menos uma vez situação de emergência. Ele disse que alguns tiveram homologação e reconhecimento federal, enquanto outros tiveram seus pedidos negados. Ele frisou que ao final de cada decreto, caso necessário, é feito um novo documento com validade de seis meses.

Dezordi citou que os cinco municípios que decretaram novamente situação de emergência foram, Barra Bonita, Mondaí, Paraíso, São José do Cedro e São João do Oeste. O profissional esclareceu que os demais municípios da região estão com decretos em andamento ou perto do final de vigência e também devem refazer essa questão, caso a situação não melhore.

Ele disse que as expectativas da Defesa Civil em relação ao volume de chuvas para as próximas semanas não são animadoras e devem ficar abaixo do esperado. Ele detalhou que os profissionais estão acompanhando diariamente as estimativas de chuvas, e até o momento o volume estimado deve ser abaixo da média até o mês de junho.

Dezordi lembrou que 2020 foi um dos períodos mais críticos dos últimos anos e caso a previsão de pouca chuva se confirme, a tendência é que o cenário do ano passado volte a ocorrer na região Extremo Oeste de Santa Catarina.