09.09.2021 às 10:40h - Geral
A reunião do governo de Santa Catarina sobre a paralisação dos caminhoneiros definiu ações do Estado diante do desabastecimento de itens em cidades catarinenses. Haverá prioridade no abastecimento de combustíveis para ambulâncias e viaturas.
Em entrevista, o presidente do Colegiado Superior de Segurança, coronel Charles Alexandre Vieira, afirmou que o Estado vai negociar, "tentar fazer as coisas de maneira democrática". No entanto, alertou: "Se precisar usar do braço forte do Estado, nós vamos usar". O Estado afirma que pretende desobstruir cada um dos pontos fechados.
Em nota oficial, o governo informou que a prioridade é manter os serviços de saúde pública, que já estão afetados pelas manifestações: "O Governo do Estado respeita o direito à livre manifestação do pensamento, mas alerta quanto aos riscos e prejuízos a toda a população quando exercido por meio de ações extremas e às custas de outros direitos fundamentais dos cidadãos, como a saúde, a segurança e a livre locomoção de pessoas e bens", finaliza o texto.
Nota oficial
O Governo de Santa Catarina informa que instalou, na noite desta quarta-feira, 8, um Centro de Controle e Operações para planejar e executar ações visando a manutenção dos serviços essenciais face à existência de bloqueios em rodovias.
A prioridade é manter os serviços de saúde pública, já negativamente afetados pelas manifestações. Um decreto será publicado ainda nesta quinta-feira para que os veículos da saúde tenham prioridade no acesso a combustíveis e insumos necessários ao funcionamento das atividades, em especial para o enfrentamento à pandemia e a continuidade da campanha de imunização.
O Centro de Controle e Operações atuará em diversas frentes para minimizar os impactos à população, inclusive na fiscalização de preços, para evitar majoração indevida, sobretudo nos supermercados e postos de combustíveis.
O Governo do Estado respeita o direito à livre manifestação do pensamento, mas alerta quanto aos riscos e prejuízos a toda a população quando exercido por meio de ações extremas e às custas de outros direitos fundamentais dos cidadãos, como a saúde, a segurança e a livre locomoção de pessoas e bens.
Fonte: NSC
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