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A situação da estiagem no Extremo-Oeste continua preocupando as administrações municipais. O déficit de chuva se aproxima de mil milímetros em alguns municípios, já em outros locais o déficit é ainda pior, superando os dois mil milímetros.

Em Anchieta, o prefeito Ivan Canci disse que a falta de chuva já registra um déficit de 800 milímetros. O chefe do executivo destacou que a prefeitura continua realizando o transporte de água para os moradores rurais. A principal preocupação é com a mudança definitiva do clima na região. O prefeito citou alguns estudos sobre esta alteração climática no sul do país que mostram pontos similares ao clima semiárido. Canci também lembrou que alguns anos atrás eram normais os registros de chuva a cada oito dias. Mas com toda esta mudança no tempo, o setor público tem se preocupado. Para solucionar este problema, o chefe do executivo de Anchieta citou a preservação das matas e a plantação de árvores.

O prefeito, Ivan Canci destacou que a estiagem faz parte dos períodos climáticos, mas o que vem sendo registrado na última década é a frequência deste período. Ele destacou que há alguns anos as estiagens aconteciam a cada dois ou três anos. Atualmente os decretos de emergências devido a isso ocorrem até três vezes ao ano, o que é bastante preocupante. Com o passar dos meses, Canci comentou que o clima mostrará se este período será definitivo ou não. Ele explicou que a região não é especificamente responsável pela precipitação, mas sim a Amazônia que faz o clima propício à chuva. Ivan comentou ainda que a região pode influenciar positivamente ou não na infiltração da água no solo. Ele também enfatizou que é inegável a frequência da estiagem, e negar isso é como “tapar o sol com a peneira”. Por isso, Canci disse que é necessário políticas que combatam a falta de água.