09.04.2023 às 09:58h - atualizado em 09.04.2023 às 19:47h - Economia

São Miguel gerou 314 empregos formais no 1º bimestre de 2023

Marcos Meller

Por: Marcos Meller São Miguel do Oeste - SC

São Miguel gerou 314 empregos formais no 1º bimestre de 2023

Nos dois primeiros meses do ano, São Miguel do Oeste abriu 314 postos de trabalho formais. Essa é a diferença entre o total de contratações e desligamentos registrados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho. O resultado é três vezes maior do que o número do mesmo período do ano passado quando foram abertas 91 vagas com carteira assinada. Neste ano, a indústria lidera com 204 empregos gerados. O setor de serviços abriu 89 vagas e agropecuária gerou 15 postos. Comércio e construção tem o mesmo saldo: três contratações a mais do que o total de demissões cada um.

Em fevereiro, o saldo foi de 87 empregos com carteira assinada gerados na cidade. O resultado é cerca de 60% superior ao mesmo mês do ano passado. Em fevereiro deste ano, o melhor saldo de emprego formal foi o do setor de serviços, com 57 contratações a mais do que o total de desligamentos. A indústria teve 28 vagas criadas, seguida pelo segmento agropecuário com oito postos de trabalho abertos. O comércio teve saldo zero e a construção civil teve saldo negativo fechando seis empregos com carteira assinada.

Resultados surpreendentes

Nesta semana, o programa Boa Tarde Peperi repercutiu os números da geração de emprego formal no primeiro bimestre do ano. De acordo com o vice-prefeito, Edenílson Zanardi, o município parece sentir menos os efeitos da conjuntura nacional e mantém, há muitos meses, um viés de alta na geração de emprego. Ele disse que o resultado é reflexo de vários setores, entre eles, a característica empreendedora da comunidade. Zanardi citou que a cidade está em franca expansão e a expectativa é que o ano termine com um saldo superior a mil postos de trabalho abertos.

Confira a entrevista com Edenílson Zanardi

Na visão do diretor de operações doSenai, entidade ligada a Federação das Indústria, Ivanor Finatto, os números de São Miguel do Oeste foram surpreendentes. Neste ano, a indústria lidera com 204 empregos gerados. Finatto disse que a projeção do setor era de um desempenho menor, especialmente em razão das preocupações da classe empresarial com a mudança de governo e as incertezas em relação aos rumos da economia. O diretor de operações do Senai ressaltou que o agronegócio é muito forte na região e isso explica o sado positivo do município na geração de emprego formal.

Confira a entrevista com Ivanor Finatto

Se por um lado a indústria teve um saldo expressivo de empregos abertos com carteira assinada, o comércio teve um resultado tímido: apenas três vagas foram geradas no primeiro bimestre. O presidente da CDL, Juares dos Santos júnior disse que os números não são bons, mas não significam que o setor está retraído ou em crise. Ele explicou que o comércio tem necessidade, quer contratar mais e existem muitas empresas com vagas abertas. O problema é que faltam trabalhadores com as qualificações necessárias para preencher as vagas abertas.

Confira a entrevista com Juares dos Santos Júnior

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