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A área degradada no Extremo Oeste em 2020 foi superior a 1 milhão 313 mil metros quadrados, pouco mais de 130 hectares, enquanto a área recuperada foi de pouco mais de 119 mil metros quadrados, cerca de 12 hectares. Os dados foram apresentados no relatório das ações executadas pela Polícia Militar Ambiental do Extremo Oeste no último ano nos 32 municípios de abrangência.

O comandante da PMA, capitão Everton Roncáglio, explica que a diferença entre área degradada e área recuperada é grande, mas no que diz respeito à área recuperada, o número é somente do que a Polícia Militar Ambiental conseguiu recuperar por meio do processo administrativo. Mas há ainda os processos com recursos que vão para o Conselho Estadual de Meio Ambiente de Florianópolis, e ainda, os casos em que a recuperação da área ocorre via judicial.

O capitão da Polícia Militar Ambiental lembra que estas áreas recuperadas, que foram computadas no ano passado, são ainda de anos anteriores, considerando que a partir da assinatura do termo de recuperação de uma área pelo responsável o processo tem três anos para ser finalizado. Somente após esse período a área passa a contar como recuperada.

Em comparação ao ano de 2019, Everton Roncáglio destaca que houve uma redução de 25% no total de área desmatada. Ele lembra que quando ocorre a intervenção em área de mata nativa a recuperação deve ocorrer com espécies semelhantes às desmatadas, e não com espécies exóticas como eucalipto ou pinus.

Capitão Roncáglio acrescenta que são muitas leis e normas que variam conforme cada caso, e por isso, sempre em caso de dúvida, a Polícia Militar Ambiental está disponível para esclarecimentos.