08.08.2025 às 19:47h - Geral
Arlindo Cruz morreu nesta sexta-feira (8), aos 66 anos. A informação foi confirmada ao R7 pela assessora do filho do artista, Arlindinho. O cantor era considerado um dos nomes mais influentes no mundo do samba e estava internado.
O Barra D’Or, hospital em que o Arlindo estava internado, também enviou um comunicado ao R7. “O Hospital Barra D’Or confirma com pesar o falecimento de Arlindo Domingos da Cruz Filho na tarde desta sexta-feira e se solidariza com a família, amigos e fãs por essa irreparável perda para a música popular brasileira. O hospital também informa que não tem autorização da família para divulgar mais detalhes.”
Em 2017, Cruz sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) hemorrágico e passou 15 meses internado. Fora dos palcos, recuperava-se das sequelas desde então.
Ele deixa a mulher, Babi Cruz, e dois filhos, Arlindinho e Flora Cruz.
Ainda não há informações sobre o velório nem sobre o sepultamento do corpo do cantor.
Carreira
Criado em Madureira, no subúrbio do Rio de Janeiro, Arlindo Domingos da Cruz Filho homenageou o bairro em uma de suas canções mais conhecidas, Meu Lugar.
Nascido em 1958, ele conviveu com a MPB desde cedo por intermédio de seu pai, Arlindão, um músico amador.
Aos 17 anos, tocou na roda de samba promovida por Candeia (1935-1978), um dos mais importantes nomes da história do gênero.
Nos anos 1970, foi um dos criadores da roda de samba que passou a ocorrer na quadra do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, na zona norte do Rio.
Dela, também participavam outros músicos, como Luiz Carlos da Vila, Beto Sem Braço, Almir Guineto, Jorge Aragão, Sombrinha, Neoci, Bira Presidente, Ubirany e Sereno, entre outros.
O encontro dos sambistas chamou a atenção da cantora Beth Carvalho (1946-2019), que passou não só a frequentar o Cacique, mas também a recolher composições para seu repertório.
No disco De Pé no Chão, lançado em 1978, Beth levou a roda de samba do Cacique para dentro do estúdio.
Fonte: R7
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