08.07.2021 às 09:58h - Santa Catarina
Mesmo que signifique o esgotamento do estoque de vacinas, a rápida aplicação das doses contra a Covid por meio dos chamados mutirões é defendida por especialistas. Profissionais da saúde ouvidos pelo Diário Catarinense avaliam que, no atual momento da pandemia, é mais importante imunizar o maior número de pessoas num menor espaço de tempo.
Nesta terça-feira, 06, Florianópolis realizou um desses mutirões, o 'Vacinaço', que aplicou a primeira dose em quase 18 mil pessoas na faixa dos 40 anos. Com a ação, essas doses se esgotaram na cidade, que agora aguarda a chegada de um novo lote que será enviado pelo Ministério da Saúde.
Para a especialista em Saúde Pública, enfermeira e professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Felipa Rafaela Amadigi, essa estratégia é considerada correta. Isso porque, segundo ela, com a primeira dose, a pessoa já passa a desenvolver uma resposta imunológica.
- Apesar da imunidade, no caso das vacinas com duas doses, ser garantida apenas depois da segunda dose, é importante que a gente faça ações como essa de Florianópolis porque você está garantindo que um número grande de pessoas seja vacinada em um único dia [...] município que recebe dose tem que avançar no processo vacinal, não pode ficar parado - enfatiza.
Além disso, a especialista ressalta que ações como a que ocorreu na Capital não interferem na administração da segunda dose:
- Tanto é que, como exemplo, Florianópolis hoje continua fazendo a imunização com as segundas doses e a vacina das gestantes e lactantes é garantida.
Cidade com o número mais alto de habitantes do estado de Santa Catarina, Joinville também tem feito ações para acelerar a aplicação da primeira dose da vacina contra o coronavírus. Segundo o secretário de Saúde do município, Jean Rodrigues, a estimativa é que até o final desta semana a imunização seja iniciada em 45 mil moradores.
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