08.06.2022 às 11:38h - atualizado em 08.06.2022 às 14:45h - São Miguel do Oeste

Pedidos do programa Juro Zero são avaliados por comissão em SMOeste

João Bresolin

Por: João Bresolin São Miguel do Oeste - SC

Pedidos do programa Juro Zero são avaliados por comissão em SMOeste
Foto: Ascom/Divulgação

As pessoas que desejam recursos do programa Juro Zero da prefeitura de São Miguel do Oeste precisam apresentar vários documentos e negativas, além de justificar onde vão investir o montante em cada propriedade ou negócio em geral.

De acordo com a secretária de Desenvolvimento Sustentável, Marli Da Rosa, existem alguns requisitos que precisam ser seguidos e analisados para que o valor seja liberado, sendo que após demonstrar interesse, os moradores devem apresentar todos os documentos necessários e uma comissão fica responsável por avaliar cada pedido.

Ela afirmou que as verificações sobre os pedidos do programa Juro Zero são feitas pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável, sendo que os membros são representantes de diversas entidades que se reúnem mensalmente para analisar cada situação. Ela destacou que quando existe um grande volume de pedidos, as reuniões ocorrem em um espaço menor de tempo, visando agilizar os procedimentos.

Marli da Rosa explicou que caso toda a documentação esteja correta, a pessoa interessada ganha uma declaração escrita que deverá ser apresentada na instituição financeira cadastrada na liberação dos valores, sendo neste ano, o Sicoob e a Sicredi. Após o parecer da comissão, ambas instituições financeiras fazem a própria análise para liberação ou não dos valores, sendo que tudo vai depender se aqueles que solicitaram o recurso estão em dia com seus compromissos financeiros e não possuem restrições no SPC, Serasa e demais. Ela salientou que geralmente quem procura pelo programa não possui nenhum débito e na sua totalidade todos são contemplados.

A secretária ressaltou ainda que o programa está na terceira edição, sendo investidos neste ano, R$ 5 milhões, beneficiando dessa forma os agricultores, microempreendedores individuais, microempresas e também o setor do Turismo.

Ela disse que no caso do turismo, o montante serve para fomentar o setor no município, podendo o valor ser utilizado em diversas ações, como por exemplo, reformas, aquisições e demais situações. O objetivo é fortalecer e valorizar os empreendedores.

Marli citou que são liberados R$ 5 mil para os MEIs, R$ 10 mil para microempresas, R$ 12 mil para os agricultores e R$ 50 mil para o turismo, somando ao todo, os R$ 5 milhões ofertados nesta edição.

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