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O município decretou situação de emergência em função da estiagem há cerca de dois meses. Conforme o prefeito, Fernando Bisigo, em conjunto com o Conselho de Desenvolvimento Rural, foram discutidos alguns ajustes relacionados ao transporte de água as propriedades e gastos que o município já teve até o momento.

O prefeito explica que o conselho definiu que a partir desta quinta-feira o custo da carga será dividido com o agricultor.

Do total da carga, 40% será pago pela prefeitura e 60% pelo produtor. Bisigo comenta que a cobrança será semelhante ao programa de horas máquina que o produtor já conhece.

O valor da taxa de transporte da água será pago a empresa terceirizada que é credenciada para prestar o serviço. A empresa, de escolha do agricultor, irá emitir uma nota, e esta nota deve ser apresentada pelo produtor na prefeitura para que ele receba a restituição dos 40% pelo município. Fernando Bisigo comenta que cada propriedade terá um auxílio de R$ 1 mil, e quando esse valor encerrar, o produtor terá que arcar com o restante das despesas para o transporte de água que ainda necessitar.

O prefeito de São João do Oeste afirma que estes ajustes foram necessários porque até o momento, em dois meses, o investimento do município já soma 200 mil reais no transporte de água. Ele lembra que a forma como estava sendo feito o transporte, sem custos ao agricultor, acabava onerando demais os cofres públicos.

O custo por cada carga de água é composto por um valor fixo mais a quilometragem percorrida até cada propriedade.

Foto: Ascom São João do Oeste