Polícia

08.01.2021 às 09:32h - atualizado em 08.01.2021 às 09:38h - Polícia

Delegado de Descanso avalia dez anos de profissão e evolução no trabalho da Polícia Civil

Adilson Kipper

Por: Adilson Kipper Iporã do Oeste - SC

Delegado de Descanso avalia dez anos de profissão e evolução no trabalho da Polícia Civil

Natural de Iporã do Oeste, Cléverson é filho de Canísio e Madalena Müller, e no último dia 5, completou dez anos de atuação na Polícia Civil.

Conforme o delegado da comarca de Descanso, que abrange também Santa Helena e Belmonte, Cléverson Müller, a formação inicial como estudante foi nos colégios Padre Vendelino Seidel e antigo CNEC de Iporã do Oeste, já o ensino médio foi cursado em Chapecó. O curso superior foi realizado na Unoesc de São Miguel do Oeste, e o primeiro emprego foi no escritório de contabilidade do pai.

Cléverson destaca que a atuação na área já iniciou com estágio no Ministério Público, e posteriormente, após a formação acadêmica, foi convidado para trabalhar como assistente do juiz. Em 2008 realizou concurso para delegado, em que eram 12 mil candidatos para apenas 150 vagas.

A primeira atuação como delegado foi em 2011 na cidade de São José do Cedro. Ainda antes de assumir esta função trabalhou por cerca de dois anos como comissário de polícia em delegacias de São Miguel do Oeste.

Cléverson Müller passou também pela coordenação da Delegacia de Investigação Criminal, DIC, de São Miguel do Oeste, por um período de três anos, e a terceira lotação como delegado é na comarca de Descanso.

Ele afirma que a atuação na Polícia Civil é bastante dinâmica, e exige que o profissional esteja preparado para quando precisar atender um caso, indiferente da hora que acontecer. Na sua atuação como delegado, já lavrou 434 flagrantes, uma média de um por semana nestes dez anos. Um dos casos que mais lhe marcou, quando ainda atuava como comissário de polícia, em 2010, foi à prisão de uma quadrilha que vinha do RS. Na ocorrência, durante a troca de tiros entre policiais e ladrões, um dos criminosos foi a óbito e dois foram presos.

Sobre a evolução nos mecanismos e ferramentas de trabalho, Cléverson Müller recorda que quando iniciou na Polícia Civil eram precárias as viaturas, tanto em quantidade como em qualidade. Ele lembra que o Extremo Oeste recebia viaturas de qualidade inferior em comparação as que eram destinadas para o litoral.

Da mesma forma, equipamentos também eram de tecnologia inferior. Já na atualidade, o delegado afirma que a região está mais valorizada, com ações específicas na fronteira, por meio do Enafron.

Müller cita que a maior reivindicação é ainda quanto ao reforço do efetivo policial, para dar uma resposta mais rápida a sociedade e obter maior alcance e agilidade no trabalho. Ele lembra que os crimes que mais tiveram crescimento foram os praticados pela internet, principalmente no último ano, devido à pandemia. Apesar disso, cita que é alta a resolução de todos os casos atendidos pela Polícia Civil da região.

Foto(s): Joana Reichert/Portal Peperi

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